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A estética da existência, com todo o seu caráter propriamente foucaultiano, possui uma dimensão cosmopolítica que muitas vezes escapa às nossas tentativas de definir o que seria a ética da cultura de si. Com base nisso, busco caracterizar a importância da experiência do mundo plural para a ética do cuidado de si em três atos. Em primeiro lugar, reflito sobre a falta moral do Humano de bem. Em segundo lugar, indico o caráter heterotópico do mundo plural. Em terceiro lugar, problematizo a relação entre a interiorização da imagem do mundo plural, que se manifesta na topografia interna dos sujeitos como o profundo sentimento do mundo, e a experiência cosmo-etho-política de nós mesmos. Para tanto, entrecruzo a ética estoica com as análises de Foucault sobre a cultura de si e a heterotopia, mas também com as interpretações de Butler sobre a responsabilidade moral e a vida psíquica do poder.