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Educação Não Formal: Representatividade Comunicacional de Sujeitos Surdos Negros e suas Contribuições Políticas
Questões raciais e suas lutas encontram um paralelo com as questões relacionadas às pessoas com deficiência, quando pensamos em suas lutas, a falta de representatividade, de oportunidades compõem um contexto de discriminação presente em muitas sociedades. A comunidade surda negra vem se organizando politicamente enquanto minoria, chamando a atenção para as suas pautas com o objetivo de aumentar a acessibilidade comunicacional aos espaços de educação não-formais, como exemplo, os museus. Os espaços de educação não formais possuem uma representatividade elevada para desconstruirmos o sistema de integração que insiste na permanência em nossa sociedade. Como meta, precisamos defender a educação inclusiva, voltada para um acolhimento e aprendizagem para todas(os) de qualidade e devemos estar sempre vigilantes para que a política de acessibilidade em nosso país esteja na pauta governamental, garantindo que a inclusão se concretize em nossa sociedade. Nada sobre nós sem nós entra na pauta de discussões e reflexões na área das ciências humanas fortalecendo os alicerces da sociedade dos tempos modernos, a fim de transformar um modus operandi excludente através de novos paradigmas e representações do "outro" marcado pela sua pluralidade cultural e de identidade.