Carine Pacheco Alexandre, Carla Santos Almeida, Alícia Kerly da Silva Andrade, Ana Gabriela Álvares Travassos
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Os universitários foram convidados a preencher um questionário anônimo e autoexplicativo com questões sobre práticas sexuais e conhecimentos sobre infecções sexualmente transmissíveis. Resultados: A amostra constou em 226 estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina e Nutrição. Sobre as práticas sexuais dos participantes, 157 (69,8%) realizam sexo oral, porém, 70,6% (120) nunca utilizaram condom ao menos uma vez na vida e apenas 7,8% (13 estudantes) usam camisinha regularmente. Não encontramos correlações entre conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis e uso regular de camisinha no sexo oral. Conclusão: O uso reduzido de preservativos na prática oral é fator de risco importante para transmissão de infecções sexualmente transmissíveis. Apenas o conhecimento sobre essas infecções não é o único fator relacionado ao uso de camisinha no sexo oral. 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A sexualidade humana é um conjunto de expressões e comportamentos individuais que são influenciados por múltiplos fatores. O sexo oral é uma prática sexual frequente entre os jovens, e que traz riscos pouco difundidos para infecções sexualmente transmissíveis. Objetivo: estudar a relação entre o conhecimento sobre uso de métodos para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e a prática de sexo oral seguro por jovens universitários da área da saúde. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico. A coleta foi realizada no Departamento de Ciências da Vida na Universidade do Estado da Bahia. Os universitários foram convidados a preencher um questionário anônimo e autoexplicativo com questões sobre práticas sexuais e conhecimentos sobre infecções sexualmente transmissíveis. Resultados: A amostra constou em 226 estudantes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina e Nutrição. Sobre as práticas sexuais dos participantes, 157 (69,8%) realizam sexo oral, porém, 70,6% (120) nunca utilizaram condom ao menos uma vez na vida e apenas 7,8% (13 estudantes) usam camisinha regularmente. Não encontramos correlações entre conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis e uso regular de camisinha no sexo oral. Conclusão: O uso reduzido de preservativos na prática oral é fator de risco importante para transmissão de infecções sexualmente transmissíveis. Apenas o conhecimento sobre essas infecções não é o único fator relacionado ao uso de camisinha no sexo oral. Visto que há poucos artigos sobre essa temática, este estudo amplia o debate sobre sexo oral seguro na população jovem universitária.