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摘要
本文探讨了三位葡萄牙文学作家,试图将他们置于某些问题的背景下,这些问题是由后殖民理论提出的,并与萨拉马戈在1986年的一部小说中提出的挑衅相协调。我首先考虑的是这个关于葡萄牙融入欧洲和西方的挑衅。在此基础上,我对guimaraes Rosa的规范名称所假定的整合功能作了一些评论,该名称出现在国家现代化的决定性时刻,阐明了区域性和普遍性等冲突的事物。我研究了罗莎的规范模式和米娅·库托之间可能的相似之处,库托在她的国家的独立过程中发挥了作用,并积极参与了现代化的过渡。在我看来,后殖民理论,以及萨拉马戈的批判隐喻,有助于思考这两种普遍模式的某些轮廓,属于葡萄牙前殖民地的文学。为了概述这些内容,我将对《Antes das premiers estorias[2011]》的编辑计划做一些观察,这是一本由米娅·库托(Mia Couto)作序的年轻作家guimaraes Rosa的死后短篇小说选集。我会考虑从罗莎的模型转移到米娅·库托的模型。
Demasiado humanos, mundanos e situados: universais, em língua portuguesa
Este artigo aborda três autores de literaturas de língua portuguesa, procurando situá-los a partir de certos questionamentos, aportados por teorias do pós-colonial, e afinados com uma provocação lançada por Saramago, em um romance de 1986. Começo considerando essa provocação, no A jangada de pedra, sobre a integração de Portugal à Europa, ao Ocidente. A partir dela, faço alguns apontamentos sobre a função integradora pressuposta no nome canônico de Guimarães Rosa, que emergiu em um momento decisivo na modernização do país, articulando coisas conflituosas como o regional e o universal. Estudo possíveis similaridades entre o modelo canônico de Rosa e o de Mia Couto, que tendo atuado no processo de independência de seu país, foi ativo nessa transição modernizadora. Parece-me que teorias do pós-colonial, assim como a metáfora crítica de Saramago, ajudam a pensar certos contornos desses dois modelos universais, pertencentes a literaturas de ex-colônias de Portugal. Com o fim de esboçá-los, farei algumas observações sobre o projeto editorial do Antes das Primeiras estórias [2011], uma antologia póstuma de contos do jovem Guimarães Rosa, prefaciada por Mia Couto. Considerarei possíveis transferências do modelo de Rosa ao de Mia Couto.