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A patologização da gravidez e o aborto na mediatização da epidemia de Zika
A problematização da microcefalia nos bebés das grávidas infetadas pelo vírus da Zika insuflou a discussão sobre a legalização do aborto no ano de 2016 no Brasil. Esta investigação tem como abordagem a perspetiva feminista e analisa artigos das edições online da Folha de S.Paulo e de O Globo a partir da análise crítica do discurso. O objetivo é perceber quais relações de poder foram dinamizadas nas práticas discursivas jornalísticas. Os resultados mostram que a cobertura noticiosa privilegiou os âmbitos médico, jurídico, político e religioso, e reservou a relação Zika-microcefalia às mulheres jovens e periféricas.