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Ideias fora de qual lugar? Estudo sobre algumas possibilidades de extrapolação da tese de Roberto Schwarz para outros tempos e espaços
O artigo historia a trajetória inicial da tese das “ideias fora do lugar”, de Roberto Schwarz, com vistas a discutir duas questões que dela são derivadas – primeiro, se a tese teria forças para ser tomada como um paradigma historiográfico, capaz de informar uma história da literatura (no Brasil, mas não só nele); segundo, que limites tem ela, considerando o debate mais recente da historiografia brasileira, que se afasta muito das visões de história do Brasil que animaram a criação schwarziana, em particular a de Caio Prado Júnior. Ao final, procura expor uma síntese da tese original, de um ângulo novo, e outra dos limites que este artigo detecta na tese, os quais contradizem a sua vocação generalizante (“universalizante”) e estão no centro das dificuldades da generalizabilidade das “ideias fora do lugar” para além do século 19 brasileiro.