Eduardo Cesar Amancio, Gabriele Tres, Manoela Branco Ehlke Silva, Paulo Roberto Guimarães Junior, Jorge Tiago Bastos
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A metodologia incluiu (i) o mapeamento de lombadas e faixas de pedestre elevadas em vias estruturais, prioritárias e setoriais 1 e 2 do sistema viário de Curitiba (PR); (ii) coleta e processamento de dados naturalísticos de velocidade instantânea de uma amostra de condutores; (iii) elaboração de perfis de velocidade nos segmentos antes, durante e após a passagem pelos dispositivos; (iv) aplicação de critérios de exclusão de viagens da amostra por fatores de interferência; e (v) análise estatística. Os segmentos antes, durante e depois foram definidos como três faixas de análise de velocidade (FAV): 1, 2 e 3, respectivamente. A velocidade média na FAV 2 foi da mesma magnitude que para lombadas e faixas de pedestre elevadas (26 km/h), assim como para a variação de velocidade entre a FAV 1 e 2 – uma redução de cerca de 43%. A velocidade na FAV 1 foi maior nas vias estruturais. Maiores reduções de velocidade entre FAV 1 e 2 foram encontradas para vias com maior hierarquia. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois dispositivos para distâncias de conformidade de velocidade menores ou iguais a 30 km/h ou 40 km/h, embora a distância média tenha sido 15,41% maior para 30 km/h e 5,57% maior para 40 km/h h no caso de faixas de pedestre elevadas. 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Impacto de lombadas e travessias elevadas na velocidade de veículos de passeio baseado em dados naturalísticos
A implementação de lombadas e faixas de pedestres elevadas tem sido uma estratégia popular de gerenciamento de velocidade amplamente utilizada no Brasil. Apesar da redução de velocidade imposta por tais medidas, pouco se sabe sobre a magnitude dessa redução ou mesmo sobre as velocidades praticadas nos trechos antes, durante e após a passagem pelo dispositivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto de lombadas e faixas de pedestre elevadas na velocidade praticada de veículos de passeio. A metodologia incluiu (i) o mapeamento de lombadas e faixas de pedestre elevadas em vias estruturais, prioritárias e setoriais 1 e 2 do sistema viário de Curitiba (PR); (ii) coleta e processamento de dados naturalísticos de velocidade instantânea de uma amostra de condutores; (iii) elaboração de perfis de velocidade nos segmentos antes, durante e após a passagem pelos dispositivos; (iv) aplicação de critérios de exclusão de viagens da amostra por fatores de interferência; e (v) análise estatística. Os segmentos antes, durante e depois foram definidos como três faixas de análise de velocidade (FAV): 1, 2 e 3, respectivamente. A velocidade média na FAV 2 foi da mesma magnitude que para lombadas e faixas de pedestre elevadas (26 km/h), assim como para a variação de velocidade entre a FAV 1 e 2 – uma redução de cerca de 43%. A velocidade na FAV 1 foi maior nas vias estruturais. Maiores reduções de velocidade entre FAV 1 e 2 foram encontradas para vias com maior hierarquia. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois dispositivos para distâncias de conformidade de velocidade menores ou iguais a 30 km/h ou 40 km/h, embora a distância média tenha sido 15,41% maior para 30 km/h e 5,57% maior para 40 km/h h no caso de faixas de pedestre elevadas. Em termos de planejamento urbano, tais informações podem subsidiar melhor as decisões sobre a implantação e posicionamento do dispositivo de gerenciamento de velocidade.