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Decolonialidade estética: geopolíticas do sentir, do pensar e do fazer
Neste texto, permito-me abordar em breves seções alguns temas importantes para pensar a colonialidade a partir do Sul Global. Esta localização é epistêmica, estética, ética e política mais do que geográfica, pois reflete a experiência vivida da colonialidade por mais de cinco séculos. Pensar a colonialidade desde a situação colonial, dos nossos corpos marcados por múltiplas violências que exibem a matriz colonial do poder, permite a construção de pontos específicos de origem e de enunciação, onde possamos não só entender (pensamento em ação) o que é e como funciona a colonialidade, mas também, e acima de tudo, criar ferramentas para desprendermo-nos dela (ação-pensante) e para trabalhar a longo prazo para o desmantelamento do padrão colonial de poder da modernidade / colonialidade / capitalista / racista / generista / patriarcal / ... / Este é o desafio do fazer decolonial implantado em uma multiplicidade de práticas, algumas das quais vamos nomear neste artigo.