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No período 1965-68, ocorreu uma reconfiguração das relações entre arte e política, resultante do tensionamento das proposições em curso entre radicalidade experimental e significação política. A categoria de participação, que já adquirira especial relevo nas atividades artísticas, passou a admitir o aspecto comportamental, a corporalidade, como constitutivo dessa nova posição estética. A eficácia política de tal mudança estendeu-se até meados da década seguinte, no horizonte das variadas atividades contraculturais, apesar da pressão e censura agravadas pelo AI-5.