{"title":"基础教育中民族-种族关系的语言教育:英语/英语教与学的启示与重新定位","authors":"Luciana Maria Da Silva Figueiredo","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e84152","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo defende a educação linguística para as relações étnicoraciais (FERREIRA, 2006; NOGUEIRA, 2012; SANTANA & NETO, 2018; SOUZA, 2016), no âmbito do ensino-aprendizagem de línguas adicionais, mais especificamente, o de língua inglesa na educação básica. Parte-se do princípio de que língua e linguagem são práticas sociais e, portanto, sócio historicamente situadas. Ademais, entende-se que a educação linguística antirracista deve promover a de(s)colonização de nossas práticas docentes. Desse modo, reitera-se que a aula de língua adicional (LA)/Inglês precisa ultrapassar os limites de decodificação da língua ou de simples contato com outra cultura. É preciso reORIentar (NASCIMENTO, 2018; REIS, 2020) nosso campo de atuação para as práticas sociais, como espaço para apresentação e para apreciação de valores identitários e versões da história diferentes das narrativas hegemônicas, promovendo a emancipação individual, a convivência com o outro, assim como o efetivo exercício da cidadania, para a construção da democratização racial. (FERREIRA, 2004/2017b; MOITA LOPES, 2005; PENNYCOOK, 2001) Nesse sentido, este artigo discute como as aulas de língua inglesa, especificamente, podem contribuir de forma efetiva para combater práticas racistas e para promover o letramento racial crítico (LADSON-BILLINGS,1998; MOSLEY, 2010; SKERRETT, 2011) na educação básica.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Educação linguística para as relações étnico-raciais na educação básica: implicações e reorientações no ensino-aprendizagem de LA/inglês\",\"authors\":\"Luciana Maria Da Silva Figueiredo\",\"doi\":\"10.5007/1984-8420.2022.e84152\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo defende a educação linguística para as relações étnicoraciais (FERREIRA, 2006; NOGUEIRA, 2012; SANTANA & NETO, 2018; SOUZA, 2016), no âmbito do ensino-aprendizagem de línguas adicionais, mais especificamente, o de língua inglesa na educação básica. Parte-se do princípio de que língua e linguagem são práticas sociais e, portanto, sócio historicamente situadas. Ademais, entende-se que a educação linguística antirracista deve promover a de(s)colonização de nossas práticas docentes. Desse modo, reitera-se que a aula de língua adicional (LA)/Inglês precisa ultrapassar os limites de decodificação da língua ou de simples contato com outra cultura. É preciso reORIentar (NASCIMENTO, 2018; REIS, 2020) nosso campo de atuação para as práticas sociais, como espaço para apresentação e para apreciação de valores identitários e versões da história diferentes das narrativas hegemônicas, promovendo a emancipação individual, a convivência com o outro, assim como o efetivo exercício da cidadania, para a construção da democratização racial. (FERREIRA, 2004/2017b; MOITA LOPES, 2005; PENNYCOOK, 2001) Nesse sentido, este artigo discute como as aulas de língua inglesa, especificamente, podem contribuir de forma efetiva para combater práticas racistas e para promover o letramento racial crítico (LADSON-BILLINGS,1998; MOSLEY, 2010; SKERRETT, 2011) na educação básica.\",\"PeriodicalId\":31410,\"journal\":{\"name\":\"Working Papers em Linguistica\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-12-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Working Papers em Linguistica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e84152\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Working Papers em Linguistica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e84152","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Educação linguística para as relações étnico-raciais na educação básica: implicações e reorientações no ensino-aprendizagem de LA/inglês
Este artigo defende a educação linguística para as relações étnicoraciais (FERREIRA, 2006; NOGUEIRA, 2012; SANTANA & NETO, 2018; SOUZA, 2016), no âmbito do ensino-aprendizagem de línguas adicionais, mais especificamente, o de língua inglesa na educação básica. Parte-se do princípio de que língua e linguagem são práticas sociais e, portanto, sócio historicamente situadas. Ademais, entende-se que a educação linguística antirracista deve promover a de(s)colonização de nossas práticas docentes. Desse modo, reitera-se que a aula de língua adicional (LA)/Inglês precisa ultrapassar os limites de decodificação da língua ou de simples contato com outra cultura. É preciso reORIentar (NASCIMENTO, 2018; REIS, 2020) nosso campo de atuação para as práticas sociais, como espaço para apresentação e para apreciação de valores identitários e versões da história diferentes das narrativas hegemônicas, promovendo a emancipação individual, a convivência com o outro, assim como o efetivo exercício da cidadania, para a construção da democratização racial. (FERREIRA, 2004/2017b; MOITA LOPES, 2005; PENNYCOOK, 2001) Nesse sentido, este artigo discute como as aulas de língua inglesa, especificamente, podem contribuir de forma efetiva para combater práticas racistas e para promover o letramento racial crítico (LADSON-BILLINGS,1998; MOSLEY, 2010; SKERRETT, 2011) na educação básica.