身体一种力量的力量

Sandra Helena Andrade de Oliveira, A. Pinheiro
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摘要

归属感的概念在社会、文化和话语维度上与空间有关。身体是这种归属感概念的组成部分,因为它在存在的证明中个性化和社会化主体。因此,在《流放地》的分析文本中,身体的惩罚被机器撕裂,以展示指挥者的权力和力量以及下属的脆弱。这种体罚表明了对主体良知的某种蔑视,从而通过一场基于规则的表演的血腥印记来人为地制造痛苦,这些规则的行为中和了身体、情感和社会印记。本文旨在分析身体作为情感的象征和压迫权力斗争的政治表现的作用。本研究采用文献研究法,具有解释性,包括理论分析方法。这一讨论是基于brandao(2013)、福柯(2018,2014)、梅洛-庞蒂(1999)等作者的作品。重要的是要强调,在一个压迫性的制度面前,并不总是会有变化。这是因为一个社会的形成往往取决于侵犯公民权利的行为,但这些行为是通过持续的实践正常化的。其中,我们强调那些与刑事执行政策有关的,身体上的野蛮权力,以及社会领域中最相关的,排斥行为,以消极的方式标记主体,剥夺他的所有权利,甚至剥夺他的尊严。
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Corpo a força de um poder
A noção de pertencimento está relacionada com o espaço numa dimensão social, cultural e discursiva. O corpo é parte constitutiva dessa noção de pertencimento, pois individualiza e socializa os sujeitos na demonstração de existência. Desse modo, no texto de análise em Na colônia penal, o castigo do corpo é dilacerado pela máquina com o propósito de demonstrar o poder e a força dos que comandam e a fragilidade dos subalternos. Esse castigo corporal indica um certo desprezo pela consciência do sujeito e assim, artificializar a dor pela marca sangrenta de um espetáculo pautado em regras cujos atos neutralizam as marcas físicas, emocionais e sociais. Este artigo tem como propósito analisar o papel do corpo como símbolo dos sentimentos e das manifestações políticas de lutas do poder opressor. A pesquisa é de cunho bibliográfico, de natureza explicativa, abarcando o método teórico-analítico. Para essa discussão fundamenta-se nos trabalhos de autores tais como: Brandão (2013), Foucault (2018, 2014), Merleau-Ponty (1999), dentre outros. É importante ressaltar, que diante de um sistema opressor, nem sempre haverá mudanças. Isto porque a formação de uma sociedade está muitas vezes condicionada a ações que violam os direitos dos cidadãos, mas se normalizam com as práticas contínuas. Dentre elas, destacam-se aquelas relacionadas às políticas de execuções penais, o poder brutal no corpo e a mais relevante dentro do campo social, a ação de exclusão, que marca o sujeito de uma forma negativa, priva-o de todos os direitos e ainda tira a sua dignidade.
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