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Resumo: O artigo aborda o tema “Revolução”, analisado por Holanda em Raízes do Brasil (1936). A leitura foi mediada pela filosofia de Nietzsche, onde exploramos as noções de má consciência, ideal ascético e as críticas à modernidade. Além de duas referências explícitas ao filósofo, as abrangentes noções nietzschianas subsidiam as avaliações de Holanda sobre os “novos tempos” no Brasil. No entanto, a crítica do brasileiro foi direcionada àquelas “superfetações liberais”, dado o seu caráter exógeno às tradições brasileiras. Em contrapartida, considerou positivos os valores do personalismo, subjacentes ao nosso modo de vida, favoráveis à criação de forma política concernente à sociedade.