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Duzentos e vinte e seis (98%) cuidadores eram familiares, predominantemente conjuges ou filhos e menos de metade (47%) dos cuidadores prestam cuidados tecnologicos. Verificou-se uma tendencia de associacao negativa entre sobrecarga do cuidador e autopercecao do estado de saude e satisfacao com o cuidar. A acessibilidade telefonica aos profissionais foi valorizada pela maioria (85,7%) dos cuidadores, sendo que a maioria (88,3%) tinha telemovel e menos de metade (40,4%) computador. Discussao – O cuidar no lugar de idosos e feminino, familiar (conjuges e filhos) e com idade igual ou superior a 65 anos. O numero de cuidadores em idade ativa em que mais de metade nao trabalha e uma questao social e economica que merece reflexao. A sobrecarga subjetiva do cuidador esteve inversamente associada a satisfacao do cuidar e a autopercecao do estado de saude. As horas de cuidado formal parecem ser um indicador economico e nao de necessidade de cuidado. 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Características dos cuidadores de idosos assistidos pelas equipas domiciliárias da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na região de Lisboa e Vale do Tejo: estudo transversal observacional
RESUMO: Introducao – O sucesso do envelhecimento no lugar depende do cuidador informal. O cuidador e o elemento critico no cuidado. Importa, pois, caracterizar os cuidadores e verificar se existe associacao entre caracteristicas do cuidador e a duracao do cuidado e a respetiva sobrecarga. Metodologia – Estudo descritivo transversal, numa amostra de 230 participantes, distribuidos por 25 equipas de cuidados continuados integrados aleatoriamente selecionadas. A colheita de dados ocorreu por entrevista semiestruturada ao cuidador, no domicilio do doente. Procedeu-se a descricao e analise (Qui-Quadrado e correlacao de Spearman) dos dados. Resultados – A media de idade dos cuidadores foi de 66,46 anos. Noventa e sete (42,1%) encontravam-se em idade ativa (18 a 64 anos). Duzentos e vinte e seis (98%) cuidadores eram familiares, predominantemente conjuges ou filhos e menos de metade (47%) dos cuidadores prestam cuidados tecnologicos. Verificou-se uma tendencia de associacao negativa entre sobrecarga do cuidador e autopercecao do estado de saude e satisfacao com o cuidar. A acessibilidade telefonica aos profissionais foi valorizada pela maioria (85,7%) dos cuidadores, sendo que a maioria (88,3%) tinha telemovel e menos de metade (40,4%) computador. Discussao – O cuidar no lugar de idosos e feminino, familiar (conjuges e filhos) e com idade igual ou superior a 65 anos. O numero de cuidadores em idade ativa em que mais de metade nao trabalha e uma questao social e economica que merece reflexao. A sobrecarga subjetiva do cuidador esteve inversamente associada a satisfacao do cuidar e a autopercecao do estado de saude. As horas de cuidado formal parecem ser um indicador economico e nao de necessidade de cuidado. A associacao entre escolaridade e cuidados tecnologicos e uso de tecnologias de informacao e comunicacao pelos cuidadores foram alguns dos resultados relevantes.