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Ao refletir sobre a natureza histórica da cidade medieval, torna-se necessário analisar as configurações do ambiente citadino, sua composição territorial e social, assim como as relações estabelecidas em diferentes momentos. Neste artigo, caminhamos pela Londres medieval com Chaucer, que, sendo um de seus habitantes e vivendo por anos na torre de um de seus portões, pôde observar atentamente a cidade e a interação entre os que a integravam. Através da narrativa de Chaucer, especialmente em The Canterbury Tales, é possível ouvir os ecos de uma cidade em que diversas línguas convivem, seja no ambiente profissional, religioso ou familiar. Londres é uma cidade comercial por excelência, abrindo seus portões e seus portos para os mercadores estrangeiros. Além disso, a cidade, como centro de diversas redes ocidentais, recebia constantemente inúmeros visitantes dentro de suas muralhas. Há, portanto, uma diversidade de homens que circulam em Londres, carregando consigo seus costumes e sua língua. Assim, abordamos a convivência linguística na Londres medieval e analisamos como as escolhas linguísticas também falam.