{"title":"加强CUF对客户的承诺","authors":"Catarina Rocha Gouveia","doi":"10.29315/gm.v9i2.644","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Fundada em 1948 pelo então denominado Hospital da CUF, a Gazeta Médica foi relançada em 2016, cinco décadas depois da sua suspensão em 1964. O relançamento no início de 2016, por iniciativa da CUF Academic Center e do Conselho Médico da CUF,* foi ditado por um objectivo inequívoco de promoção da “excelência em medicina”, como claramente assumido pelo Professor João Paço no Editorial desse novo primeiro número da Gazeta Médica: “A Gazeta Médica é uma revista científica (…) cuja missão é promover a excelência em medicina, publicando artigos de rigor científico e metodológico, (…) procurando sempre que a informação seja da maior utilidade na prática clínica. Para realizar esta missão, a revista aceita para publicação artigos de investigação fundamental, epidemiológica, clínica, bem como artigos de revisão, orientações práticas, relatos de casos clínicos, artigos de opinião (perspectivas) e comentários relevantes para a prática clínica, prestação de cuidados de saúde, política de saúde, educação médica, ética e metodologia de pesquisa. Além disso, a revista publica narrativas pessoais que transmitem a arte da medicina.1”Seis anos passados sobre o relançamento da Gazeta Médica, a determinação da CUF de promover a excelência em medicina, alicerçada na melhor prática assistencial, e potenciada pelo ensino e pela investigação clínica é redobrada e está bem patente naquela que é a aspiração da empresa enquanto líder do mercado privado português de prestação de cuidados de saúde. Em concreto, a CUF definiu como aspiração: “Ser referência em Portugal em três dimensões: (I) Na qualidade e no âmbito dos cuidados de saúde prestados; (II) No desenvolvimento pessoal e profissional de todos os que trabalham na CUF; (III) Na criação de valor com sustentabilidade para os accionistas e a comunidade.”A CUF está, naturalmente, consciente do grau de exigência e de responsabilidade inerente a esta aspiração e, também por isso, muito motivada em concretizá-la a cada momento. Nesse sentido, foi definida a Agenda Estratégica 2021-2025, que constitui a linha orientadora da actuação da empresa nos diferentes domínios, e que começa por reconhecer que a CUF tem uma base sólida de três activos estratégicos que importa permanentemente desenvolver: \n \nTalento, em resultado da competência, profissionalismo e diversidade de todos aqueles que dedicam a sua vida profissional à CUF; \nTecnologia, entendida de forma ampla para integrar não apenas os equipamentos médicos e todo o HW de sistemas de informação, mas também, e cada vez mais, os SW essenciais ao desenvolvimento da actividade de prestação de cuidados de saúde, com especial foco em soluções de inteligência artificial; \nRede e Marca CUF, elementos inequivocamente distintivos da CUF no mercado português, reconhecidos pelos diferentes stakeholders. \n \nA referida Agenda 2021-2025 define, adicionalmente, três eixos estratégicos, fundamentais para concretizar a aspiração da CUF até 2025: \n \nDiferenciação no continuum de cuidados; \nArticulação do crescimento das unidades de saúde com o lançamento de novos negócios e aposta na digitalização; \nFoco no serviço ao cliente, com consistência e eficiência. \n \nNo Encontro de Quadros da CUF realizado em maio último, tivemos oportunidade de reflectir sobre esta agenda estratégica e sobre a forma como a mesma permite “reforçar o compromisso da CUF com os clientes”, concretizando, dessa forma, a aspiração de ser e continuar a ser referência na prestação de cuidados de saúde. Focámos, em particular, os três eixos de actuação estratégica, sublinhado a importância da consistência de actuação em tudo o que fazemos, da aposta no desenvolvimento de “novos cuidados” potenciados pela digitalização e da diferenciação no continuum de cuidados como alavanca fundamental de desenvolvimento sustentável da CUF. Este último eixo é particularmente central a tudo aquilo que se prende com a vertente clínica da nossa organização e, por isso, de particular interesse também no contexto da Gazeta Médica, razão pela qual detalharei algumas das conclusões partilhadas nesse Encontro de Quadros.É sabido que a CUF é a marca líder na prestação privada de cuidados de saúde, seja do ponto de vista da quota de mercado, seja, também, do ponto de vista do grau de reconhecimento pelos clientes. Já o era antes da pandemia COVID-19 e continua a sê-lo actualmente, como atesta o valor do Índice de notoriedade da marca CUF vs. o dos principais concorrentes. De entre os factores de diferenciação que explicam esta liderança da CUF no mercado, é de salientar: (i) o facto de existirem na CUF especialistas clínicos de renome; (ii) existirem acordos com a maioria das entidades financiadoras; (iii) ter equipamentos clínicos de última geração; (iv) ter instalações modernas; (v) ter aplicações online que facilitam o acesso dos clientes aos serviços e aos dados de saúde; (vi) ter boa reputação em geral. No passado recente, o peso destes factores de diferenciação tem-se esbatido na medida em que muitos dos outros prestadores privados de cuidados de saúde têm procurado seguir uma estratégia semelhante à da CUF. Daí que a estratégia de diferenciação no continuum de cuidados assuma uma importância fundamental.A diferenciação no continuum de cuidados encerra em si mesmo dois desafios: \nDESAFIO 1: aprofundar a qualidade dos cuidados que prestamos em cada uma das vertentes de resposta às necessidades de saúde dos doentes. A estratégia da CUF assenta na necessidade de combater a pressão para uma crescente “comoditização” dos cuidados de saúde, de afirmar a diferença no sector da saúde pela qualidade inequívoca dos cuidados prestados. Uma resposta efectiva a este primeiro desafio tem três grandes implicações: \n \nModelo de organização clínica, requerendo aprofundar dimensões como: a) Sub-especialização, sem perder de vista a necessidade de integração de cuidados, dado que é no justo balanço entre estas duas necessidades por vezes conflituantes que a CUF responde de forma eficaz às necessidades daqueles que serve. Tal exige, como sabemos, um trabalho cada vez mais multidisciplinar entre as diferentes áreas clínicas. Não é por isso de estranhar que o modelo de organização clínica da CUF esteja a evoluir na direcção de privilegiar o desenvolvimento de Unidades Funcionais por Patologia dentro de grandes Centros Clínicos que se têm vindo a estruturar nos três hospitais de maior dimensão, e também nos restantes hospitais da rede CUF; b) Equilíbrio entre diferenciação e conveniência, definindo de forma clara que tipo de cuidados devem ser prestados por tipologia de unidade de saúde dentro da rede CUF; c) Segurança do doente, área onde importa investir em formação e revisão de processos de forma contínua; d) Personalização, dimensão intrinsecamente associada aos valores da CUF; \nMedição de outcomes numa perspectiva value based healthcare, sendo fundamental centrar a nossa avaliação em outcomes que meçam os ganhos efectivos em saúde para os doentes, continuando a ter presente também os indicadores de segurança clínica, dimensão cada vez mais crítica no nosso dia-a-dia; \nIntegração da componente assistencial com as componentes de ensino e de investigação clínica. A CUF acredita verdadeiramente nas sinergias que decorrem de uma integração entre a prática clínica e a vertente académica e de investigação clínicas. É por isso que apoia desde há muitos anos os colaboradores que têm procurado potenciar estes três vértices através, por exemplo, da atribuição de bolsas de Doutoramento e de bolsas para projectos de investigação e é também por isso que tem desenvolvido parcerias cada vez mais aprofundadas com universidades e instituições ligadas à investigação clínica, de Norte a Sul do país. \n \nDESAFIO 2: concretizar a ambição de responder a todas as necessidades de saúde dos clientes. Isto significa alargar a resposta da CUF não apenas na perspectiva geográfica, mas, sobretudo, no espectro de cuidados prestados, cobrindo necessidades de prevenção da doença, cuidados primários, cuidados hospitalares, gestão da doença crónica,reabilitação, cuidados paliativos, cuidados domiciliários, entre outros.O alargamento da resposta da CUF às necessidades dos clientes iniciou-se há já alguns anos, razão pela qual tem hoje uma oferta consistente de cuidados em áreas como a prevenção e gestão dos estilos de vida, incluindo nutrição e medicina dentária, a gestão da doença crónica, a reabilitação, os cuidados paliativos e os cuidados domiciliários, incluindo a oferta de cuidados de hospitalização domiciliária num projecto pioneiro no mercado da saúde privada.Este alargamento da resposta de cuidados de saúde da CUF ao longo do continuum de cuidados implica, também, potenciar a tradicional resposta “presencial” da CUF com a resposta “digital”, alavancando a tecnologia e respondendo àquelas que são as tendências de evolução do consumo de cuidados de saúde dos próprios clientes. Esta segunda dimensão tem vindo a ganhar uma importância crescente e é também por isso que a CUF está já hoje no mercado com serviços de saúde digital de grande qualidade, de que são exemplo as Teleconsultas programadas, as Teleconsultas do dia e, ainda, o Avaliador de Sintomas MyCUF integrado com o processo clínico e com os diferentes pathways clínicos dos doentes dentro da rede CUF. \nÉ neste contexto de enorme dinamismo e foco nas necessidades dos clientes que entendemos a investigação clínica e a publicação científica na CUF e, por isso, a aposta renovada da CUF Academic Center na Gazeta Médica. Esta é, por um lado, o espelho do trabalho desenvolvido pelas equipas clínicas, mas, também, um espaço aberto de partilha de conhecimento científico, contribuindo para o desenvolvimento profissional de todos aqueles que prestam cuidados de saúde na rede CUF e fora desta, e, por isso, para o reforço do compromisso com os clientes. \nREFERÊNCIAS1. Paço J. 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Além disso, a revista publica narrativas pessoais que transmitem a arte da medicina.1”Seis anos passados sobre o relançamento da Gazeta Médica, a determinação da CUF de promover a excelência em medicina, alicerçada na melhor prática assistencial, e potenciada pelo ensino e pela investigação clínica é redobrada e está bem patente naquela que é a aspiração da empresa enquanto líder do mercado privado português de prestação de cuidados de saúde. Em concreto, a CUF definiu como aspiração: “Ser referência em Portugal em três dimensões: (I) Na qualidade e no âmbito dos cuidados de saúde prestados; (II) No desenvolvimento pessoal e profissional de todos os que trabalham na CUF; (III) Na criação de valor com sustentabilidade para os accionistas e a comunidade.”A CUF está, naturalmente, consciente do grau de exigência e de responsabilidade inerente a esta aspiração e, também por isso, muito motivada em concretizá-la a cada momento. Nesse sentido, foi definida a Agenda Estratégica 2021-2025, que constitui a linha orientadora da actuação da empresa nos diferentes domínios, e que começa por reconhecer que a CUF tem uma base sólida de três activos estratégicos que importa permanentemente desenvolver: \\n \\nTalento, em resultado da competência, profissionalismo e diversidade de todos aqueles que dedicam a sua vida profissional à CUF; \\nTecnologia, entendida de forma ampla para integrar não apenas os equipamentos médicos e todo o HW de sistemas de informação, mas também, e cada vez mais, os SW essenciais ao desenvolvimento da actividade de prestação de cuidados de saúde, com especial foco em soluções de inteligência artificial; \\nRede e Marca CUF, elementos inequivocamente distintivos da CUF no mercado português, reconhecidos pelos diferentes stakeholders. \\n \\nA referida Agenda 2021-2025 define, adicionalmente, três eixos estratégicos, fundamentais para concretizar a aspiração da CUF até 2025: \\n \\nDiferenciação no continuum de cuidados; \\nArticulação do crescimento das unidades de saúde com o lançamento de novos negócios e aposta na digitalização; \\nFoco no serviço ao cliente, com consistência e eficiência. \\n \\nNo Encontro de Quadros da CUF realizado em maio último, tivemos oportunidade de reflectir sobre esta agenda estratégica e sobre a forma como a mesma permite “reforçar o compromisso da CUF com os clientes”, concretizando, dessa forma, a aspiração de ser e continuar a ser referência na prestação de cuidados de saúde. Focámos, em particular, os três eixos de actuação estratégica, sublinhado a importância da consistência de actuação em tudo o que fazemos, da aposta no desenvolvimento de “novos cuidados” potenciados pela digitalização e da diferenciação no continuum de cuidados como alavanca fundamental de desenvolvimento sustentável da CUF. Este último eixo é particularmente central a tudo aquilo que se prende com a vertente clínica da nossa organização e, por isso, de particular interesse também no contexto da Gazeta Médica, razão pela qual detalharei algumas das conclusões partilhadas nesse Encontro de Quadros.É sabido que a CUF é a marca líder na prestação privada de cuidados de saúde, seja do ponto de vista da quota de mercado, seja, também, do ponto de vista do grau de reconhecimento pelos clientes. Já o era antes da pandemia COVID-19 e continua a sê-lo actualmente, como atesta o valor do Índice de notoriedade da marca CUF vs. o dos principais concorrentes. De entre os factores de diferenciação que explicam esta liderança da CUF no mercado, é de salientar: (i) o facto de existirem na CUF especialistas clínicos de renome; (ii) existirem acordos com a maioria das entidades financiadoras; (iii) ter equipamentos clínicos de última geração; (iv) ter instalações modernas; (v) ter aplicações online que facilitam o acesso dos clientes aos serviços e aos dados de saúde; (vi) ter boa reputação em geral. No passado recente, o peso destes factores de diferenciação tem-se esbatido na medida em que muitos dos outros prestadores privados de cuidados de saúde têm procurado seguir uma estratégia semelhante à da CUF. Daí que a estratégia de diferenciação no continuum de cuidados assuma uma importância fundamental.A diferenciação no continuum de cuidados encerra em si mesmo dois desafios: \\nDESAFIO 1: aprofundar a qualidade dos cuidados que prestamos em cada uma das vertentes de resposta às necessidades de saúde dos doentes. A estratégia da CUF assenta na necessidade de combater a pressão para uma crescente “comoditização” dos cuidados de saúde, de afirmar a diferença no sector da saúde pela qualidade inequívoca dos cuidados prestados. Uma resposta efectiva a este primeiro desafio tem três grandes implicações: \\n \\nModelo de organização clínica, requerendo aprofundar dimensões como: a) Sub-especialização, sem perder de vista a necessidade de integração de cuidados, dado que é no justo balanço entre estas duas necessidades por vezes conflituantes que a CUF responde de forma eficaz às necessidades daqueles que serve. Tal exige, como sabemos, um trabalho cada vez mais multidisciplinar entre as diferentes áreas clínicas. Não é por isso de estranhar que o modelo de organização clínica da CUF esteja a evoluir na direcção de privilegiar o desenvolvimento de Unidades Funcionais por Patologia dentro de grandes Centros Clínicos que se têm vindo a estruturar nos três hospitais de maior dimensão, e também nos restantes hospitais da rede CUF; b) Equilíbrio entre diferenciação e conveniência, definindo de forma clara que tipo de cuidados devem ser prestados por tipologia de unidade de saúde dentro da rede CUF; c) Segurança do doente, área onde importa investir em formação e revisão de processos de forma contínua; d) Personalização, dimensão intrinsecamente associada aos valores da CUF; \\nMedição de outcomes numa perspectiva value based healthcare, sendo fundamental centrar a nossa avaliação em outcomes que meçam os ganhos efectivos em saúde para os doentes, continuando a ter presente também os indicadores de segurança clínica, dimensão cada vez mais crítica no nosso dia-a-dia; \\nIntegração da componente assistencial com as componentes de ensino e de investigação clínica. A CUF acredita verdadeiramente nas sinergias que decorrem de uma integração entre a prática clínica e a vertente académica e de investigação clínicas. É por isso que apoia desde há muitos anos os colaboradores que têm procurado potenciar estes três vértices através, por exemplo, da atribuição de bolsas de Doutoramento e de bolsas para projectos de investigação e é também por isso que tem desenvolvido parcerias cada vez mais aprofundadas com universidades e instituições ligadas à investigação clínica, de Norte a Sul do país. \\n \\nDESAFIO 2: concretizar a ambição de responder a todas as necessidades de saúde dos clientes. Isto significa alargar a resposta da CUF não apenas na perspectiva geográfica, mas, sobretudo, no espectro de cuidados prestados, cobrindo necessidades de prevenção da doença, cuidados primários, cuidados hospitalares, gestão da doença crónica,reabilitação, cuidados paliativos, cuidados domiciliários, entre outros.O alargamento da resposta da CUF às necessidades dos clientes iniciou-se há já alguns anos, razão pela qual tem hoje uma oferta consistente de cuidados em áreas como a prevenção e gestão dos estilos de vida, incluindo nutrição e medicina dentária, a gestão da doença crónica, a reabilitação, os cuidados paliativos e os cuidados domiciliários, incluindo a oferta de cuidados de hospitalização domiciliária num projecto pioneiro no mercado da saúde privada.Este alargamento da resposta de cuidados de saúde da CUF ao longo do continuum de cuidados implica, também, potenciar a tradicional resposta “presencial” da CUF com a resposta “digital”, alavancando a tecnologia e respondendo àquelas que são as tendências de evolução do consumo de cuidados de saúde dos próprios clientes. Esta segunda dimensão tem vindo a ganhar uma importância crescente e é também por isso que a CUF está já hoje no mercado com serviços de saúde digital de grande qualidade, de que são exemplo as Teleconsultas programadas, as Teleconsultas do dia e, ainda, o Avaliador de Sintomas MyCUF integrado com o processo clínico e com os diferentes pathways clínicos dos doentes dentro da rede CUF. \\nÉ neste contexto de enorme dinamismo e foco nas necessidades dos clientes que entendemos a investigação clínica e a publicação científica na CUF e, por isso, a aposta renovada da CUF Academic Center na Gazeta Médica. Esta é, por um lado, o espelho do trabalho desenvolvido pelas equipas clínicas, mas, também, um espaço aberto de partilha de conhecimento científico, contribuindo para o desenvolvimento profissional de todos aqueles que prestam cuidados de saúde na rede CUF e fora desta, e, por isso, para o reforço do compromisso com os clientes. \\nREFERÊNCIAS1. Paço J. 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摘要
Gazeta Médica由所谓的CUF医院于1948年成立,在1964年停刊50年后,于2016年重新推出。在CUF学术中心和CUF医学委员会的倡议下,于2016年初重新启动,*其明确目标是促进“卓越医学”,正如João Paço教授在这本新的第一期《医学杂志》的社论中明确假设的那样:“《医学》是一本科学期刊(…),其使命是促进医学的卓越,发表科学和方法严谨的文章,(…)始终寻求信息在临床实践中发挥最大作用。为了履行这一使命,该杂志接受基础、流行病学、临床研究的文章,以及与临床实践、医疗保健提供、卫生政策、医学教育、,伦理学和研究方法论。此外,该杂志还出版了传达医学艺术的个人叙述。1“在《医学杂志》重新推出六年后,CUF决心在最佳护理实践的基础上促进医学卓越,并通过教学和临床研究得到加强,这一点从该公司作为葡萄牙私人医疗保健市场领导者的愿望中可见一斑。特别是,CUF将其定义为一种愿望:“在三个方面成为葡萄牙的参考:(I)提供的医疗保健的质量和范围;(II)CUF所有工作人员的个人和专业发展;(III)为股东和社区创造可持续的价值。”意识到这一愿望所固有的需求和责任的程度,因此,每时每刻都有实现这一愿望的动力。从这个意义上说,《2021-2025年战略议程》已经确定,这是公司在不同领域行动的指导方针,它首先认识到CUF拥有三项必须永久发展的战略资产的坚实基础:人才,这是能力、能力和所有为CUF奉献职业生涯的人的专业精神和多样性;技术,被广泛理解为不仅集成医疗设备和所有硬件信息系统,而且越来越多地集成对医疗保健活动发展至关重要的软件,特别关注人工智能解决方案;CUF网络和品牌,是CUF在葡萄牙市场上的独特元素,得到了不同利益相关者的认可。此外,上述《2021-2025年议程》还定义了三个战略轴心,这是到2025年实现CUF愿望的根本:护理连续体的差异化;将卫生部门的增长与新业务的推出联系起来,并押注数字化;专注于客户服务,具有一致性和效率。在去年5月举行的CUF员工会议上,我们有机会反思这一战略议程,以及它如何使我们能够“加强CUF对客户的承诺”,从而实现成为并继续成为提供医疗保健参考的愿望。我们特别关注战略行动的三个轴,强调我们所做的一切行动的一致性的重要性,致力于发展“新护理”,通过护理连续性的数字化和差异化来加强,将其作为CUF可持续发展的基本杠杆。最后一条轴线对与我们组织的临床方面有关的一切都特别重要,因此,在《医学公报》的背景下也特别令人感兴趣,这就是为什么我将详细介绍本次员工会议上分享的一些结论。众所周知,CUF是私人医疗保健领域的领先品牌,无论是从市场份额的角度,还是从客户认可程度的角度。品牌知名度指数CUF与。主要竞争对手。在解释CUF在市场上领先地位的不同因素中,值得注意的是:(i)CUF有著名的临床专家;(ii)与大多数资助实体签订了协议;(iii)拥有最先进的临床设备;(iv)拥有现代化设施;(v) 拥有方便客户获取健康服务和数据的在线应用程序;(vi)总体声誉良好。 在最近的一段时间里,这些差异化因素的分量已经减弱,以至于许多其他私人医疗保健提供者都试图遵循类似于CUF的策略。因此,在连续护理过程中的差异化策略至关重要。连续护理的差异化涉及两个挑战:挑战1:在满足患者健康需求的各个方面深化我们提供的护理质量。CUF战略的基础是应对医疗保健日益“商品化”的压力,通过提供明确的医疗质量来确认卫生部门的差异。对这第一个挑战的有效回应有三个主要影响:临床组织模式,需要更深层次的层面,如:a)亚专业化,同时不忽视护理整合的必要性,因为CUF正是在这两种有时相互冲突的需求之间取得了公平平衡,才有效地回应了其服务对象的需求。正如我们所知,这需要在不同的临床领域之间进行越来越多的多学科工作。因此,CUF的临床组织模式正朝着有利于大型临床中心病理学职能部门发展的方向发展,这并不奇怪,这些职能部门已在三家最大的医院以及CUF网络的其他医院中建立;b) 区分和便利之间的平衡,明确规定CUF网络内的卫生单位类型应提供何种类型的护理;c) 患者安全,这是一个投资于持续培训和流程审查的重要领域;d) 个性化,与CUF值内在相关的维度;从基于价值的医疗保健角度衡量结果,我们必须将评估重点放在衡量患者有效健康收益的结果上,同时继续牢记临床安全指标,这是我们日常生活中越来越重要的一个方面;护理部分与教学和临床研究部分的整合。CUF真正相信临床实践与学术和临床研究链之间的整合所产生的协同作用。这就是为什么多年来,它一直在支持那些寻求通过授予博士奖学金和研究项目奖学金来增强这三个顶点的员工,也是为什么它与与临床研究相关的大学和机构发展了越来越深入的合作关系,该国从北到南。挑战2:实现满足所有客户健康需求的雄心。这意味着不仅从地理角度,而且最重要的是从所提供的护理范围扩大CUF的应对措施,涵盖疾病预防需求、初级保健、医院护理、慢性病管理、康复、姑息治疗、家庭护理等。CUF对客户需求的回应始于几年前,这就是为什么今天CUF在生活方式的预防和管理等领域提供始终如一的护理,包括营养和牙科、慢性病管理、康复、姑息治疗和家庭护理,包括在私人医疗市场的一个开创性项目中提供家庭住院护理。CUF医疗保健响应在整个护理过程中的扩大也意味着用“数字”响应来增强传统的“面对面”CUF响应,利用技术并响应客户自身医疗保健消费的演变趋势。这一第二个维度越来越重要,这也是为什么CUF今天已经在市场上提供高质量的数字健康服务,如定时远程咨询、当天远程咨询以及o MyCUF症状评估器与CUF网络内患者的临床过程和不同临床途径相结合。正是在这种充满活力和关注客户需求的背景下,我们了解了CUF的临床研究和科学出版,因此,了解了位于Gazeta Médica的CUF学术中心的新承诺。一方面,这是临床团队开展工作的一面镜子,但也是一个共享科学知识的开放空间,有助于CUF网络内外所有提供医疗保健的人的专业发展,因此有助于加强与客户的承诺。参考文献1。
Fundada em 1948 pelo então denominado Hospital da CUF, a Gazeta Médica foi relançada em 2016, cinco décadas depois da sua suspensão em 1964. O relançamento no início de 2016, por iniciativa da CUF Academic Center e do Conselho Médico da CUF,* foi ditado por um objectivo inequívoco de promoção da “excelência em medicina”, como claramente assumido pelo Professor João Paço no Editorial desse novo primeiro número da Gazeta Médica: “A Gazeta Médica é uma revista científica (…) cuja missão é promover a excelência em medicina, publicando artigos de rigor científico e metodológico, (…) procurando sempre que a informação seja da maior utilidade na prática clínica. Para realizar esta missão, a revista aceita para publicação artigos de investigação fundamental, epidemiológica, clínica, bem como artigos de revisão, orientações práticas, relatos de casos clínicos, artigos de opinião (perspectivas) e comentários relevantes para a prática clínica, prestação de cuidados de saúde, política de saúde, educação médica, ética e metodologia de pesquisa. Além disso, a revista publica narrativas pessoais que transmitem a arte da medicina.1”Seis anos passados sobre o relançamento da Gazeta Médica, a determinação da CUF de promover a excelência em medicina, alicerçada na melhor prática assistencial, e potenciada pelo ensino e pela investigação clínica é redobrada e está bem patente naquela que é a aspiração da empresa enquanto líder do mercado privado português de prestação de cuidados de saúde. Em concreto, a CUF definiu como aspiração: “Ser referência em Portugal em três dimensões: (I) Na qualidade e no âmbito dos cuidados de saúde prestados; (II) No desenvolvimento pessoal e profissional de todos os que trabalham na CUF; (III) Na criação de valor com sustentabilidade para os accionistas e a comunidade.”A CUF está, naturalmente, consciente do grau de exigência e de responsabilidade inerente a esta aspiração e, também por isso, muito motivada em concretizá-la a cada momento. Nesse sentido, foi definida a Agenda Estratégica 2021-2025, que constitui a linha orientadora da actuação da empresa nos diferentes domínios, e que começa por reconhecer que a CUF tem uma base sólida de três activos estratégicos que importa permanentemente desenvolver:
Talento, em resultado da competência, profissionalismo e diversidade de todos aqueles que dedicam a sua vida profissional à CUF;
Tecnologia, entendida de forma ampla para integrar não apenas os equipamentos médicos e todo o HW de sistemas de informação, mas também, e cada vez mais, os SW essenciais ao desenvolvimento da actividade de prestação de cuidados de saúde, com especial foco em soluções de inteligência artificial;
Rede e Marca CUF, elementos inequivocamente distintivos da CUF no mercado português, reconhecidos pelos diferentes stakeholders.
A referida Agenda 2021-2025 define, adicionalmente, três eixos estratégicos, fundamentais para concretizar a aspiração da CUF até 2025:
Diferenciação no continuum de cuidados;
Articulação do crescimento das unidades de saúde com o lançamento de novos negócios e aposta na digitalização;
Foco no serviço ao cliente, com consistência e eficiência.
No Encontro de Quadros da CUF realizado em maio último, tivemos oportunidade de reflectir sobre esta agenda estratégica e sobre a forma como a mesma permite “reforçar o compromisso da CUF com os clientes”, concretizando, dessa forma, a aspiração de ser e continuar a ser referência na prestação de cuidados de saúde. Focámos, em particular, os três eixos de actuação estratégica, sublinhado a importância da consistência de actuação em tudo o que fazemos, da aposta no desenvolvimento de “novos cuidados” potenciados pela digitalização e da diferenciação no continuum de cuidados como alavanca fundamental de desenvolvimento sustentável da CUF. Este último eixo é particularmente central a tudo aquilo que se prende com a vertente clínica da nossa organização e, por isso, de particular interesse também no contexto da Gazeta Médica, razão pela qual detalharei algumas das conclusões partilhadas nesse Encontro de Quadros.É sabido que a CUF é a marca líder na prestação privada de cuidados de saúde, seja do ponto de vista da quota de mercado, seja, também, do ponto de vista do grau de reconhecimento pelos clientes. Já o era antes da pandemia COVID-19 e continua a sê-lo actualmente, como atesta o valor do Índice de notoriedade da marca CUF vs. o dos principais concorrentes. De entre os factores de diferenciação que explicam esta liderança da CUF no mercado, é de salientar: (i) o facto de existirem na CUF especialistas clínicos de renome; (ii) existirem acordos com a maioria das entidades financiadoras; (iii) ter equipamentos clínicos de última geração; (iv) ter instalações modernas; (v) ter aplicações online que facilitam o acesso dos clientes aos serviços e aos dados de saúde; (vi) ter boa reputação em geral. No passado recente, o peso destes factores de diferenciação tem-se esbatido na medida em que muitos dos outros prestadores privados de cuidados de saúde têm procurado seguir uma estratégia semelhante à da CUF. Daí que a estratégia de diferenciação no continuum de cuidados assuma uma importância fundamental.A diferenciação no continuum de cuidados encerra em si mesmo dois desafios:
DESAFIO 1: aprofundar a qualidade dos cuidados que prestamos em cada uma das vertentes de resposta às necessidades de saúde dos doentes. A estratégia da CUF assenta na necessidade de combater a pressão para uma crescente “comoditização” dos cuidados de saúde, de afirmar a diferença no sector da saúde pela qualidade inequívoca dos cuidados prestados. Uma resposta efectiva a este primeiro desafio tem três grandes implicações:
Modelo de organização clínica, requerendo aprofundar dimensões como: a) Sub-especialização, sem perder de vista a necessidade de integração de cuidados, dado que é no justo balanço entre estas duas necessidades por vezes conflituantes que a CUF responde de forma eficaz às necessidades daqueles que serve. Tal exige, como sabemos, um trabalho cada vez mais multidisciplinar entre as diferentes áreas clínicas. Não é por isso de estranhar que o modelo de organização clínica da CUF esteja a evoluir na direcção de privilegiar o desenvolvimento de Unidades Funcionais por Patologia dentro de grandes Centros Clínicos que se têm vindo a estruturar nos três hospitais de maior dimensão, e também nos restantes hospitais da rede CUF; b) Equilíbrio entre diferenciação e conveniência, definindo de forma clara que tipo de cuidados devem ser prestados por tipologia de unidade de saúde dentro da rede CUF; c) Segurança do doente, área onde importa investir em formação e revisão de processos de forma contínua; d) Personalização, dimensão intrinsecamente associada aos valores da CUF;
Medição de outcomes numa perspectiva value based healthcare, sendo fundamental centrar a nossa avaliação em outcomes que meçam os ganhos efectivos em saúde para os doentes, continuando a ter presente também os indicadores de segurança clínica, dimensão cada vez mais crítica no nosso dia-a-dia;
Integração da componente assistencial com as componentes de ensino e de investigação clínica. A CUF acredita verdadeiramente nas sinergias que decorrem de uma integração entre a prática clínica e a vertente académica e de investigação clínicas. É por isso que apoia desde há muitos anos os colaboradores que têm procurado potenciar estes três vértices através, por exemplo, da atribuição de bolsas de Doutoramento e de bolsas para projectos de investigação e é também por isso que tem desenvolvido parcerias cada vez mais aprofundadas com universidades e instituições ligadas à investigação clínica, de Norte a Sul do país.
DESAFIO 2: concretizar a ambição de responder a todas as necessidades de saúde dos clientes. Isto significa alargar a resposta da CUF não apenas na perspectiva geográfica, mas, sobretudo, no espectro de cuidados prestados, cobrindo necessidades de prevenção da doença, cuidados primários, cuidados hospitalares, gestão da doença crónica,reabilitação, cuidados paliativos, cuidados domiciliários, entre outros.O alargamento da resposta da CUF às necessidades dos clientes iniciou-se há já alguns anos, razão pela qual tem hoje uma oferta consistente de cuidados em áreas como a prevenção e gestão dos estilos de vida, incluindo nutrição e medicina dentária, a gestão da doença crónica, a reabilitação, os cuidados paliativos e os cuidados domiciliários, incluindo a oferta de cuidados de hospitalização domiciliária num projecto pioneiro no mercado da saúde privada.Este alargamento da resposta de cuidados de saúde da CUF ao longo do continuum de cuidados implica, também, potenciar a tradicional resposta “presencial” da CUF com a resposta “digital”, alavancando a tecnologia e respondendo àquelas que são as tendências de evolução do consumo de cuidados de saúde dos próprios clientes. Esta segunda dimensão tem vindo a ganhar uma importância crescente e é também por isso que a CUF está já hoje no mercado com serviços de saúde digital de grande qualidade, de que são exemplo as Teleconsultas programadas, as Teleconsultas do dia e, ainda, o Avaliador de Sintomas MyCUF integrado com o processo clínico e com os diferentes pathways clínicos dos doentes dentro da rede CUF.
É neste contexto de enorme dinamismo e foco nas necessidades dos clientes que entendemos a investigação clínica e a publicação científica na CUF e, por isso, a aposta renovada da CUF Academic Center na Gazeta Médica. Esta é, por um lado, o espelho do trabalho desenvolvido pelas equipas clínicas, mas, também, um espaço aberto de partilha de conhecimento científico, contribuindo para o desenvolvimento profissional de todos aqueles que prestam cuidados de saúde na rede CUF e fora desta, e, por isso, para o reforço do compromisso com os clientes.
REFERÊNCIAS1. Paço J. Past, Present and Future: Passado, Presente e Futuro. Gaz Med. 2016;3:5.