A. Oliveira, Maísa Paulino Rodrigues, Ricardo Henrique Vieira de Melo, Rosana Lúcia Alves de Vilar, Ana Tânia Lopes Sampaio
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Os dados foram analisados pela técnica de análise temática de conteúdo.\nResultados:emergiram duas categorias: Percepção sobre o protocolo, que foi subdividida em sistematização do tratamento de feridas, satisfação profissional e internalização da visão integral; Mudanças efetivadas com a implantação do protocolo, que esteve relacionada com a aquisição de novos conhecimentos, com o aumento do percentual de cura e com a satisfação do usuário. A utilização do protocolo orientou a condução do tratamento, minimizando o sofrimento físicopsíquico e os impactos socioeconômicos aos usuários e a seus familiares.\nConclusões: a implantação do protocolo permitiu a padronização das ações assistenciais no tratamento de pessoas com feridas. Evidenciaram-se a satisfação e a segurança na conduta no manejo das lesões, com aceleração dos processos de cicatrização, o que promoveu maior cuidado em saúde. 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Visão de enfermeiros sobre um protocolo de prevenção e tratamento de feridas
Objetivo: analisar a percepção dos enfermeiros sobre o protocolo de prevenção e tratamento de feridas utilizado na Atenção Primária à Saúde em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
Materiais e método: trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 20 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família, que fizeram uso regular do protocolo denominado Guia básico de prevenção e tratamento de feridas. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário e observação direta. Os dados foram analisados pela técnica de análise temática de conteúdo.
Resultados:emergiram duas categorias: Percepção sobre o protocolo, que foi subdividida em sistematização do tratamento de feridas, satisfação profissional e internalização da visão integral; Mudanças efetivadas com a implantação do protocolo, que esteve relacionada com a aquisição de novos conhecimentos, com o aumento do percentual de cura e com a satisfação do usuário. A utilização do protocolo orientou a condução do tratamento, minimizando o sofrimento físicopsíquico e os impactos socioeconômicos aos usuários e a seus familiares.
Conclusões: a implantação do protocolo permitiu a padronização das ações assistenciais no tratamento de pessoas com feridas. Evidenciaram-se a satisfação e a segurança na conduta no manejo das lesões, com aceleração dos processos de cicatrização, o que promoveu maior cuidado em saúde. Sugere-se a potencialização da assistência humanizada às pessoas com feridas para a valorização dos enfermeiros. A assistência sistematizada pode contribuir para uma maior adesão ao tratamento e para o fortalecimento das práticas desenvolvidas no território.