J. M. Silvério, C. C. Santos, R. Bernardes, G. Espindola, Hércules Lazari Meurer, Maria do Carmo Vieira
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GERMINAÇÃO DE SEMENTES E VIGOR DE PLÂNTULAS DE Arctium lappa L. SUBMETIDAS À TOXICIDADE DE ALUMÍNIO
O alumínio (Al) presente nos solos ácidos reduz o potencial fisiológico de sementes e limita o crescimento plântulas de diversas espécies de interesse agronômico. Entretanto, informações quanto à toxicidade do Al em Arctium lappa L. (bardana, Asteraceae) são escassos. Objetivou-se nesse estudo avaliar o efeito do estresse por alumínio na germinação e no vigor de plântulas de A. lappa. Foram testadas cinco concentrações de sulfato de alumínio hidratado Al2(SO4)3·16H2O: 0 (controle), 5, 10, 15 e 20 mmol L-1. O teste de germinação foi feito em caixas do tipo Gerbox (sobre papel – SP) e em rolo papel – RP, utilizando papel germitest® umedecidos 2,5 vezes seu peso seco. As sementes foram mantidas em câmaras de B.O.D, sob 20-30ºC e luz branca constante. O potencial fisiológico das sementes e vigor de plântulas foi avaliado por meio dos testes de primeira contagem de germinação (4 dias), germinação (7 dias) e comprimento de plântulas. Observamos redução da germinação conforme aumento das concentração de Al em substrato SP. Os menores comprimentos da parte aérea das plântulas ocorreram com 20 mmol L-1 de Al e no substrato SP. Ocorreu inibição radicular das plântulas conforme aumento das concentração de Al nos dois substratos, especialmente no SP. O estresse por alumínio e substrato SP afetou negativamente a germinação de sementes e vigor das plântulas de A. lappa.