Lívia Suyanne Maia Guedes Custódio, Nerci S. Ciarlini, Liliana Soares Nogueira Paes
{"title":"新生儿vancocinemia监测:三级参考产科的经验","authors":"Lívia Suyanne Maia Guedes Custódio, Nerci S. Ciarlini, Liliana Soares Nogueira Paes","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e61430p1-5","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: analisar resultados da vancocinemia em recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal de maternidade terciária, além de observar o perfil clínico epidemiológico desses neonatos e perfil dos microrganismos causadores da infecção. Metodologia: estudo transversal, retrospectivo com dados coletados em prontuários no período de setembro de 2019 a fevereiro de 2020. Resultados: 42 neonatos usaram vancomicina como antibioticoterapia. Três foram excluídos do estudo por não terem feito vancocinemia. Da amostra, 87,2% eram prematuros com idade gestacional média de 30,6 semanas. Os níveis séricos de vancomicina com resultados entre 5-15 mcg/mL foram considerados valores adequados. Na primeira coleta 43,6% estavam com dosagem adequada, 60,7% na segunda e 83,4% na última. Ajustou-se intervalo entre as doses em 56,4% dos casos após o primeiro exame, 42,9% após o segundo e apenas 12,5% após o último. Identificaram-se estafilococos coagulase negativo em 81% das hemoculturas positivas. 12,8% dos recém-nascidos apresentaram lesão renal aguda. Conclusão: a análise mostrou que a maioria dos pacientes registrava dosagem sérica inadequada de vancomicina, justificando sua monitorização. O perfil dos tratados era de neonatos prematuros, com IG média de 30,6 semanas e peso médio de 1.473,5g. Os resultados de hemocultura positiva eram predominantemente de estafilococos coagulase negativo.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Monitoramento da vancocinemia em recém-nascidos: experiência em uma maternidade de referência terciária\",\"authors\":\"Lívia Suyanne Maia Guedes Custódio, Nerci S. Ciarlini, Liliana Soares Nogueira Paes\",\"doi\":\"10.20513/2447-6595.2022v62n1e61430p1-5\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: analisar resultados da vancocinemia em recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal de maternidade terciária, além de observar o perfil clínico epidemiológico desses neonatos e perfil dos microrganismos causadores da infecção. Metodologia: estudo transversal, retrospectivo com dados coletados em prontuários no período de setembro de 2019 a fevereiro de 2020. Resultados: 42 neonatos usaram vancomicina como antibioticoterapia. Três foram excluídos do estudo por não terem feito vancocinemia. Da amostra, 87,2% eram prematuros com idade gestacional média de 30,6 semanas. Os níveis séricos de vancomicina com resultados entre 5-15 mcg/mL foram considerados valores adequados. Na primeira coleta 43,6% estavam com dosagem adequada, 60,7% na segunda e 83,4% na última. Ajustou-se intervalo entre as doses em 56,4% dos casos após o primeiro exame, 42,9% após o segundo e apenas 12,5% após o último. Identificaram-se estafilococos coagulase negativo em 81% das hemoculturas positivas. 12,8% dos recém-nascidos apresentaram lesão renal aguda. Conclusão: a análise mostrou que a maioria dos pacientes registrava dosagem sérica inadequada de vancomicina, justificando sua monitorização. O perfil dos tratados era de neonatos prematuros, com IG média de 30,6 semanas e peso médio de 1.473,5g. Os resultados de hemocultura positiva eram predominantemente de estafilococos coagulase negativo.\",\"PeriodicalId\":21212,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Medicina da UFC\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-06-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Medicina da UFC\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e61430p1-5\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Medicina da UFC","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e61430p1-5","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Monitoramento da vancocinemia em recém-nascidos: experiência em uma maternidade de referência terciária
Objetivo: analisar resultados da vancocinemia em recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal de maternidade terciária, além de observar o perfil clínico epidemiológico desses neonatos e perfil dos microrganismos causadores da infecção. Metodologia: estudo transversal, retrospectivo com dados coletados em prontuários no período de setembro de 2019 a fevereiro de 2020. Resultados: 42 neonatos usaram vancomicina como antibioticoterapia. Três foram excluídos do estudo por não terem feito vancocinemia. Da amostra, 87,2% eram prematuros com idade gestacional média de 30,6 semanas. Os níveis séricos de vancomicina com resultados entre 5-15 mcg/mL foram considerados valores adequados. Na primeira coleta 43,6% estavam com dosagem adequada, 60,7% na segunda e 83,4% na última. Ajustou-se intervalo entre as doses em 56,4% dos casos após o primeiro exame, 42,9% após o segundo e apenas 12,5% após o último. Identificaram-se estafilococos coagulase negativo em 81% das hemoculturas positivas. 12,8% dos recém-nascidos apresentaram lesão renal aguda. Conclusão: a análise mostrou que a maioria dos pacientes registrava dosagem sérica inadequada de vancomicina, justificando sua monitorização. O perfil dos tratados era de neonatos prematuros, com IG média de 30,6 semanas e peso médio de 1.473,5g. Os resultados de hemocultura positiva eram predominantemente de estafilococos coagulase negativo.