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Modernização caricata e acumulação capitalista na Amazônia: o caso da região de Carajás
O artigo demonstra que, na região amazônica de Carajás, o ideário de transformação por via de modernização impulsionou diversas estratégias desenvolvimentistas cujos resultados diferem das expectativas. Nas cidades, há a subsunção das lógicas de ordenamento do espaço urbano a uma racionalidade intimamente atrelada à valorização mercantil do solo. Na esfera da produção, conformou-se um ambiente institucional no qual os agentes econômicos mais relevantes patrocinam práticas ambientalmente deletérias e dificultam a implementação de paradigmas tecnológicos com maior perspectiva de sustentabilidade ambiental e social. Entre outras esperanças malogradas, há uma crescente ocupação de espaços da esfera política pelo campo religioso. Conclui-se que tais desdobramentos não deslegitimam ou inviabilizam a intervenção social voltada para a busca por eficiência econômica, equidade social e prudência ecológica, mas requerem um profundo conhecimento da realidade regional e a organização de novas instituições em harmonia com a perspectiva complexa e territorializada do desenvolvimento em bases sustentáveis.