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A escola como objeto de pesquisa histórica na (e sobre) a região de Carajás: notas iniciais
A região de Carajás é caracterizada como uma unidade distinta no espaço do bioma Amazônia pelo fato de que nela processos históricos e sociais construíram uma miríade particular de relações e de práticas sociais relacionadas a diferentes atividades econômicas como a pecuária e a extração vegetal e mineral. Se, por um lado, tais relações e atividades impactaram e formataram uma configuração particular nas histórias construídas na referida região, por outro, sabemos que as experiências históricas são múltiplas e se desdobram em diferentes formas de viver, sentir e relatar. Por conseguinte, compreender os diferentes relatos, além daqueles associados às atividades econômicas, podem oferecer importantes leituras sobre um conjunto variado de práticas e relações vivenciadas em diferentes espaços e por distintos sujeitos que contribuíram e contribuem para imprimir uma dada construção para a região de Carajás. O artigo analisa algumas possiblidades de estudos acerca da região de Carajás problematizando a escola como espaço de produção de saber e construção de relatos que concorreram e concorrem para a elaboração da própria região. Como metodologia, se recorre aos procedimentos qualitativos através da bibliografia especializada e dos documentos mobilizados. Por meio das reflexões produzidas, se defende a potencialidade de apreender a escola como espaço produtor de disputas narrativas na e sobre a formação da região de Carajás.