{"title":"流行病和阶级习惯","authors":"B. Fonseca","doi":"10.29373/sas.v11iesp.1.17628","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, por meio de etnografias e biografia sociológica realizada com Jiboia – um membro das classes populares brasileira –, apresentamos que diante do contexto pandêmico a utilização de máscaras, realização do isolamento social, vacinação e higienização, não são apenas respaldadas pelas condições objetivas de vida, mas também, pelos condicionantes subjetivos de existência quando estes estão associados à desigualdade existencial. Este último, por vez, se estabelece na desigual alocação de respeito, dignidade e valorização da própria vida.","PeriodicalId":32379,"journal":{"name":"Revista Sem Aspas","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Pandemia e habitus de classe\",\"authors\":\"B. Fonseca\",\"doi\":\"10.29373/sas.v11iesp.1.17628\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Neste artigo, por meio de etnografias e biografia sociológica realizada com Jiboia – um membro das classes populares brasileira –, apresentamos que diante do contexto pandêmico a utilização de máscaras, realização do isolamento social, vacinação e higienização, não são apenas respaldadas pelas condições objetivas de vida, mas também, pelos condicionantes subjetivos de existência quando estes estão associados à desigualdade existencial. Este último, por vez, se estabelece na desigual alocação de respeito, dignidade e valorização da própria vida.\",\"PeriodicalId\":32379,\"journal\":{\"name\":\"Revista Sem Aspas\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-12-26\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Sem Aspas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.29373/sas.v11iesp.1.17628\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Sem Aspas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29373/sas.v11iesp.1.17628","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Neste artigo, por meio de etnografias e biografia sociológica realizada com Jiboia – um membro das classes populares brasileira –, apresentamos que diante do contexto pandêmico a utilização de máscaras, realização do isolamento social, vacinação e higienização, não são apenas respaldadas pelas condições objetivas de vida, mas também, pelos condicionantes subjetivos de existência quando estes estão associados à desigualdade existencial. Este último, por vez, se estabelece na desigual alocação de respeito, dignidade e valorização da própria vida.