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Este artigo se propõe à compreensão social e antropológica das inter-relações mantidas historicamente entre o uso de substâncias psicoativas, a subjetividade e as estruturas sociais; fenômenos mantenedores de conexões vitais às sociedades, representando uma das várias modalidades de relação entre natureza e cultura. Aqui, nos será possível refletirmos acerca do papel histórico e social de agências e agentes, “tradicionais” e ocidentais, que se propendiam a manipular, consumir e distribuir “substâncias especiais” no “Velho” e no “Novo Mundo”. Nas “sociedades tradicionais” indicaremos como os elementos naturais eram cercados por tabus e precauções, estando os psicoativos controlados por ritos, mitos, regras e sanções, cujos meios de produção, consumo e distribuição repousavam em sistemas de dádiva e reciprocidade, nos quais notamos a inexistência de patologias e maiores danos associados ao uso de psicoativos, como constatado nas “modernas cidades ocidentais” em processos de industrialização.