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Este trabalho tem como objetivo observar os quatro aspectos apontados por Zanettin (2008) no tocante à tradução de quadrinhos, ou seja, formato, público-alvo, nomes e relação intersemiótica dentro da graphic novel Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons publicada pela DC Comics (1986) e em duas de suas traduções para o português realizadas por Jotapê Martins, bem como por Hélcio Carvalho e publicadas pela Abril (1999) e pela Panini (2009), respectivamente. Focamos, além disso, em conceituações advindas de leituras como as de Cirne (1990), Eisner (1995), Landers (2001) e Celotti (2008), a fim de ampliar os saberes sobre tradução de quadrinhos e destacar distinções a serem consideradas dentro do processo de tradução. Notamos, com isso, que as versões brasileiras apresentam escolhas diversas para os aspectos pontuados na obra de Zanettin, como é o caso do nomes das personagens, para os quais se percebe que não existe um padrão entre as traduções, pois ora assume-se a decisão de traduzir os nomes, ora de mantê-los como o original, por exemplo, em Night Owl (Coruja Noturna), Comedian (Comediante) e Twilight Lady (Dama do Crepúsculo); e em Rorschach, Ozymandias e Dr.Manhattan.