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Foi avaliado o extrato aquoso a 5% de aveia-preta (Avena strigosa), ervilhaca-peluda (Vicia villosa) e o nabo-forrageiro (Raphanus sativus) sobre os fungos Macrophomina phaseolina, Fusarium sp. e Sclerotinia sclerotiorum. Foram realizados experimentos de crescimento micelial em cultivo BDA. Para S. sclerotiroum também foi avaliado a produção de escleródios. Em outro bioensaio foi avaliada a emergência de plântulas de soja e incidência dos fitopatógenos em substrato com a adição dos extratos de plantas de cobertura. Houve diferença entre os tratamentos para o fungo M. phaseolina, com destaque para redução no crescimento micelial de 26,3% pelo tratamento com parte aérea de nabo-forrageiro em relação à testemunha. Sobre os fungos Fusarium e S. sclerotiorum não houve atividade inibitória, embora houve diferença na atividade entre parte aérea e raízes das plantas. Extratos de todas as plantas, tanto de parte aérea como de raízes, individualmente ou em mistura, promoveram inibição na formação de escleródios de S. sclerotiorum. Extratos de nabo e aveia também promoveram inibição da incidência de Fusarium em plântulas de soja. 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Efeito do extrato de plantas de cobertura de inverno sobre fitopatógenos de solo
As culturas anuais geralmente são acometidas por doenças causadas por fitopatógenos do solo, que prejudicam a produção agrícola gerando perdas econômicas. Entre os fitopatógenos mais comuns estão a Sclerotinia sclerotiorum, Fusarium sp. e Macrophomina phaseolina. Embora o efeito benéfico de espécies de adubação verde em rotação de cultura já seja conhecido na proteção e na fertilidade do solo, ainda são limitadas as informações de espécies que proporcionem melhores resultados no manejo de determinados fitopatógenos de solo. Assim, esse trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do extrato de plantas de cobertura sobre os fitopatógenos de solo. Foi avaliado o extrato aquoso a 5% de aveia-preta (Avena strigosa), ervilhaca-peluda (Vicia villosa) e o nabo-forrageiro (Raphanus sativus) sobre os fungos Macrophomina phaseolina, Fusarium sp. e Sclerotinia sclerotiorum. Foram realizados experimentos de crescimento micelial em cultivo BDA. Para S. sclerotiroum também foi avaliado a produção de escleródios. Em outro bioensaio foi avaliada a emergência de plântulas de soja e incidência dos fitopatógenos em substrato com a adição dos extratos de plantas de cobertura. Houve diferença entre os tratamentos para o fungo M. phaseolina, com destaque para redução no crescimento micelial de 26,3% pelo tratamento com parte aérea de nabo-forrageiro em relação à testemunha. Sobre os fungos Fusarium e S. sclerotiorum não houve atividade inibitória, embora houve diferença na atividade entre parte aérea e raízes das plantas. Extratos de todas as plantas, tanto de parte aérea como de raízes, individualmente ou em mistura, promoveram inibição na formação de escleródios de S. sclerotiorum. Extratos de nabo e aveia também promoveram inibição da incidência de Fusarium em plântulas de soja. Os resultados obtidos demonstram o efeito de plantas de cobertura sobre fitopatógenos do solo.