Juliana Raissa Oliveira Ricarte, Joseline Maria Alves Gomes Recamonde, Natasha Farias Pitts, Ana Patrícia Nogueira Aguiar, Rayanne da Silva Lima, F. Souza, Priscila da Silva Mendonça
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A prevalência de comorbidades foi de 29,9%. Observou-se maior incidência de: dislipidemias (17,5%) e hipertensão arterial sistêmica (11,0%). Verificou-se que 44,8% dos pacientes já fizeram uso de substâncias psicoativas por pelo menos uma vez; 50,6% utilizaram antidepressivos e 96,1% utilizaram antipsicóticos antes de chegar ao serviço especializado. De acordo com o IMC, 65,58% dos pacientes apresentavam excesso de peso, 31,81% eram eutróficos e 2,59% tinham baixo peso. Houve uma correlação negativa entre IMC e PANSS positiva (r = -0,171; p = 0,043) e uma associação entre sobrepeso e diabetes (p = 0,023) e sobrepeso e dislipidemia (p = 0,030). Conclusão: pacientes esquizofrênicos constituem um grupo de risco nutricional. 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Relação entre índice de massa corporal e escala de avaliação da síndrome positiva e negativa em portadores de esquizofrenia atendidos em um serviço especializado
Objetivo: avaliar o estado nutricional e relação com o grau da sintomatologia através da Escala de Avaliação da Síndrome Positiva e Negativa (PANSS) em esquizofrênicos atendidos em um serviço especializado em Fortaleza, Ceará, Brasil. Metodologia: foram avaliados 154 pacientes acompanhados em um ambulatório de psiquiatria, com serviço especializado no tratamento de esquizofrenia de um hospital universitário, situado em Fortaleza, Ceará. As variáveis estudadas foram: peso, altura, IMC, presença de comorbidades, uso prévio de substâncias psicoativas, antipsicóticos e antidepressivos e PANSS. Resultados: a amostra constituiu-se principalmente por homens (58,4%). A prevalência de comorbidades foi de 29,9%. Observou-se maior incidência de: dislipidemias (17,5%) e hipertensão arterial sistêmica (11,0%). Verificou-se que 44,8% dos pacientes já fizeram uso de substâncias psicoativas por pelo menos uma vez; 50,6% utilizaram antidepressivos e 96,1% utilizaram antipsicóticos antes de chegar ao serviço especializado. De acordo com o IMC, 65,58% dos pacientes apresentavam excesso de peso, 31,81% eram eutróficos e 2,59% tinham baixo peso. Houve uma correlação negativa entre IMC e PANSS positiva (r = -0,171; p = 0,043) e uma associação entre sobrepeso e diabetes (p = 0,023) e sobrepeso e dislipidemia (p = 0,030). Conclusão: pacientes esquizofrênicos constituem um grupo de risco nutricional. Portanto, evidencia-se a importância do cuidado nutricional em todos os estágios do tratamento.