Renata Cristina Dalves De Souza, Nayanne Paula De Andrade, Eliane Maria De Carvalho, Fernanda Godoi Melo
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Todos foram avaliados pela escala MRC e PERME escore e submetidos a medidas antropométricas. Após 8 dias de intervenção fisioterapêutica convencional (GC), ou clicoergômetro ativo associado a abordagem convencional (GE), eles foram reavaliados. O aporte proteico e calórico de todos foram avaliados todos os dias. RESULTADOS: Houve redução significativa de medidas de circunferência de panturrilha no GC e perda não significativa de medidas no GE (p=0,001). O nível de adequação calórico e proteico foi de 73,9% e 69,5% respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: A mobilização com o cicloergômetro parece exercer efeito positivo na preservação da massa muscular em membros inferiores de pacientes críticos. 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Análise proteica, calórica e antropométrica de pacientes submetidos à fisioterapia convencional e cicloergômetro de membros inferiores em UTI: estudo piloto
INTRODUÇÃO: A desnutrição proteico-energética é definida como resultado da deficiência calórica e/ou proteica, podendo causar alterações na composição corporal como a sarcopenia, no estado mental, na funcionalidade e consequentemente prejudicar o desfecho clínico. OBJETIVO: Avaliar oferta energética e proteica de pacientes críticos, submetidos à fisioterapia convencional associada ao cicloergômetro ativo (ou unicamente a fisioterapia convencional) e correlacionar com os dados antropométricos, e a escala MRC e Perme Escore. MATERIAL E MÉTODOS: estudo piloto com pacientes críticos internados na UTI, divididos entre grupo controle (GC) e experimental (GE). Todos foram avaliados pela escala MRC e PERME escore e submetidos a medidas antropométricas. Após 8 dias de intervenção fisioterapêutica convencional (GC), ou clicoergômetro ativo associado a abordagem convencional (GE), eles foram reavaliados. O aporte proteico e calórico de todos foram avaliados todos os dias. RESULTADOS: Houve redução significativa de medidas de circunferência de panturrilha no GC e perda não significativa de medidas no GE (p=0,001). O nível de adequação calórico e proteico foi de 73,9% e 69,5% respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: A mobilização com o cicloergômetro parece exercer efeito positivo na preservação da massa muscular em membros inferiores de pacientes críticos. No entanto, estudos que avaliam a medida de massa muscular em membros inferiores de modo mais controlado são necessários para comprovar essa hipótese.