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Quando rationale clauses correspondem a uma construção teleológica
Este artigo investiga as propriedades relacionadas ao participante sobre o qual recai a orientação modal e ao predicado sob seu escopo em rationale clauses: “para p, tem que/deve/pode q”. Nossa análise segue uma perspectiva sintático-semântica formal, adotando a proposta de Hacquard (2006, 2010). Investigamos os sujeitos e predicados das sentenças modal e infinitiva que integram uma rationale clause objetivando depreender quais traços sintáticos e/ou semânticos licenciam ou restringem a leitura teleológica (de necessidade/possibilidade) ao modal. Em relação ao sujeito da sentença modal, constatamos que este precisa ter a mesma referência do sujeito da sentença infinitiva e deve exibir o traço [+animado], mas não, necessariamente, o [+agentivo]. Quanto ao predicado sob o escopo do modal, verificamos que a leitura teleológica é disponibilizada ao modal mesmo que tal predicado seja marcado com o traço [-controle], desde que seja passível de mudança.