Cristiane Mansur de Moraes Souza, Bruno Jandir Mello, Anderson De Miranda Gomes
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A análise bibliométrica centrou-se em identificar as principais referências teórico-metodológicas e as temáticas abordadas em estudos de casos brasileiros publicados entre 2000 e 2020. A análise dos artigos permitiu identificar três abordagens principais: a) estudos sobre a redução de risco a desastres socioambientais; b) avaliação da capacidade de resiliência dos serviços ecossistêmicos e; c) o desenvolvimento de políticas públicas para a gestão dos recursos naturais. O ponto comum entre os artigos analisados é a busca por identificar, analisar, avaliar e procurar soluções para minimizar os impactos negativos da ação antrópica no meio natural. Sendo assim, sugere-se como agenda para pesquisas futuras o exame de questões relacionadas, com o desenvolvimento de metodologias eficientes para a avaliação da capacidade de resiliência do meio natural e social, frente aos impactos de atividades humanas e das mudanças climáticas. 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Desenvolvimento sustentável e resiliência socioecológica: agenda para uma transição sustentável dos territórios
Pressupõe-se que os diversos problemas relacionados ao processo de desenvolvimento das regiões esbarram na falta de consideração das questões e relações sobre o binômio ambiente - sociedade. Neste artigo, tem-se a preocupação com a seguinte questão: como fazer com que as comunidades sejam mais resilientes fazendo frente a um contexto de mudanças climáticas globais e à aceleração dos vetores de degradação ambiental? O artigo objetiva elaborar uma agenda de pesquisa e de prática social voltada a explicar e promover transições sustentáveis nos territórios, por meio de uma pesquisa bibliométrica a partir dos termos desenvolvimento sustentável e resiliência socioecológica. A análise bibliométrica centrou-se em identificar as principais referências teórico-metodológicas e as temáticas abordadas em estudos de casos brasileiros publicados entre 2000 e 2020. A análise dos artigos permitiu identificar três abordagens principais: a) estudos sobre a redução de risco a desastres socioambientais; b) avaliação da capacidade de resiliência dos serviços ecossistêmicos e; c) o desenvolvimento de políticas públicas para a gestão dos recursos naturais. O ponto comum entre os artigos analisados é a busca por identificar, analisar, avaliar e procurar soluções para minimizar os impactos negativos da ação antrópica no meio natural. Sendo assim, sugere-se como agenda para pesquisas futuras o exame de questões relacionadas, com o desenvolvimento de metodologias eficientes para a avaliação da capacidade de resiliência do meio natural e social, frente aos impactos de atividades humanas e das mudanças climáticas. Além disso, os resultados expõem a necessidade de uma agenda de prática de governança dos riscos e da resiliência, com forte participação social.