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Modelos representacionais são usados na prática científica para representar diferentes fenômenos. O propósito deste trabalho é examinar o uso de autômatos celulares (AC) para representar fenômenos emergentes, isto é, fenômenos com aspectos globais que não podem ser preditos apenas a partir de seus aspectos locais, procurando entender como se dá a representação nesse processo de modelagem. Uma abordagem sugerida é a acepção DEKI desenvolvida por Roman Frigg e James Nguyen, no qual o processo de representação envolve quatro aspectos: denotação do sistema-alvo pelo modelo sob uma interpretação, exemplificação das propriedades relevantes no modelo, formulação de uma legenda que relaciona propriedades do modelo com propriedades do alvo e imputação das propriedades dadas pela chave ao alvo. Nessa acepção, AC representariam os sistemas-alvo denotados como sistemas complexos que podem ser interpretados em nível local e global, de modo que propriedades emergentes são exemplificadas em nível global.