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O realismo de Nietzsche e a imaginação antirrealista dos intérpretes
Resumo: O artigo apresenta uma leitura realista de Humano, demasiado humano I. A primeira seção justifica duas teses: (i) a coisa em si possui três significados: mundo, mundo metafísico e substância material; (ii) a ciência apresenta um conhecimento aproximado da essência do mundo. A segunda seção fundamenta a seguinte asserção: o método histórico não autoriza uma conclusão sobre a incognoscibilidade da coisa em si. A última esclarece o sentido de mundo como representação e explica como a ciência pode se aproximar da essência do real. A conclusão apresenta as causas que induzem os antirrealistas ao erro: as operações da imaginação.