{"title":"阿拉戈斯州第一个宏观地区的强奸:2016-2018年DVEAL调查结果","authors":"Livia Acioli Murta Torres, Isabela Cristina Chaves Valente Reis, Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa","doi":"10.15448/1980-6108.2023.1.44043","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivos: Apresentar resultados do eixo 2 do projeto DVEAL. Neste artigo é comparado o padrão epidemiológico do estupro de crianças/adolescente em relação aos adultos. \nMétodos: Delineou-se uma investigação observacional e retrospectiva incluindo 380 registros de violência sexual no Instituto Médico Legal, entre 2016 e 2018. Por meio de regressão logística binária e múltipla calculou-se a chance de violência por faixa etária, associando os possíveis fatores relacionados. \nResultados: Metade das vítimas estupradas possuíam até 13 anos de idade, com média de 14 anos, e 9 em cada 10 casos eram de mulheres/meninas vitimadas. O padrão do estupro identificado foi de vítimas: em situação conjugal solteira; estudantes, abusadas por conhecidos; que realizaram exame pericial entre 1-7 dias; abusadas durante a madrugada; e em região genital. Cerca de 8 em cada 10 casos foram estupros confirmados pela perícia, o restante foi via relato oral. O modelo final identificou dois fatores mais associados a violência sexual em crianças/adolescentes. \nConclusões: O padrão de vitimização sexual no estado impacta significativamente crianças e adolescentes, e principalmente o gênero feminino.","PeriodicalId":44024,"journal":{"name":"Scientia Medica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3000,"publicationDate":"2023-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Estupro na primeira macrorregião do estado de Alagoas: resultados da pesquisa DVEAL, 2016-2018\",\"authors\":\"Livia Acioli Murta Torres, Isabela Cristina Chaves Valente Reis, Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa\",\"doi\":\"10.15448/1980-6108.2023.1.44043\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivos: Apresentar resultados do eixo 2 do projeto DVEAL. Neste artigo é comparado o padrão epidemiológico do estupro de crianças/adolescente em relação aos adultos. \\nMétodos: Delineou-se uma investigação observacional e retrospectiva incluindo 380 registros de violência sexual no Instituto Médico Legal, entre 2016 e 2018. Por meio de regressão logística binária e múltipla calculou-se a chance de violência por faixa etária, associando os possíveis fatores relacionados. \\nResultados: Metade das vítimas estupradas possuíam até 13 anos de idade, com média de 14 anos, e 9 em cada 10 casos eram de mulheres/meninas vitimadas. O padrão do estupro identificado foi de vítimas: em situação conjugal solteira; estudantes, abusadas por conhecidos; que realizaram exame pericial entre 1-7 dias; abusadas durante a madrugada; e em região genital. Cerca de 8 em cada 10 casos foram estupros confirmados pela perícia, o restante foi via relato oral. O modelo final identificou dois fatores mais associados a violência sexual em crianças/adolescentes. \\nConclusões: O padrão de vitimização sexual no estado impacta significativamente crianças e adolescentes, e principalmente o gênero feminino.\",\"PeriodicalId\":44024,\"journal\":{\"name\":\"Scientia Medica\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.3000,\"publicationDate\":\"2023-07-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Scientia Medica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2023.1.44043\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q3\",\"JCRName\":\"MEDICINE, GENERAL & INTERNAL\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scientia Medica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15448/1980-6108.2023.1.44043","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"MEDICINE, GENERAL & INTERNAL","Score":null,"Total":0}
Estupro na primeira macrorregião do estado de Alagoas: resultados da pesquisa DVEAL, 2016-2018
Objetivos: Apresentar resultados do eixo 2 do projeto DVEAL. Neste artigo é comparado o padrão epidemiológico do estupro de crianças/adolescente em relação aos adultos.
Métodos: Delineou-se uma investigação observacional e retrospectiva incluindo 380 registros de violência sexual no Instituto Médico Legal, entre 2016 e 2018. Por meio de regressão logística binária e múltipla calculou-se a chance de violência por faixa etária, associando os possíveis fatores relacionados.
Resultados: Metade das vítimas estupradas possuíam até 13 anos de idade, com média de 14 anos, e 9 em cada 10 casos eram de mulheres/meninas vitimadas. O padrão do estupro identificado foi de vítimas: em situação conjugal solteira; estudantes, abusadas por conhecidos; que realizaram exame pericial entre 1-7 dias; abusadas durante a madrugada; e em região genital. Cerca de 8 em cada 10 casos foram estupros confirmados pela perícia, o restante foi via relato oral. O modelo final identificou dois fatores mais associados a violência sexual em crianças/adolescentes.
Conclusões: O padrão de vitimização sexual no estado impacta significativamente crianças e adolescentes, e principalmente o gênero feminino.