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“A FLOR DE JACINTO”: E QUANDO O/A PROFESSOR/A É GÊNERO NÃO BINÁRIO?
No Brasil, ainda são escassos os estudos sobre deslocamento de gê-nero e perfl docente. Assim, este ensaio discute o não binarismo de gêne-ro como performatividade docente. A metodologia fundou-se na pesquisa teórico-hermenêutica, subsidiada por aportes teóricos queer. Enfatiza que professores/as não binários/as travam a luta da resistência, muitas vezes vi-lipendiados/as pela ordem de um discurso heteronormativo inquisidor, que oblitera o corpo diferente, nega a subjetividade divergente e busca (re)en-quadrar a pessoa nos padrões instituídos pelo binarismo. A indolência do Es-tado/escola ao docente não binário tende a instaurar um jogo de degene-rescência opressora que encurrala o sujeito na própria condição existencial.