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ensino de biologia como justificação para negação e desqualificação da materialidade de corpos, gêneros e sexualidades no contexto escolar
A diversidade é uma realidade e a racionalidade que a nega e a desqualifica gera os aforismos que nos impedem de romper com uma prática social segregatória e desumana. Os conhecimentos científicos produzidos no campo das Ciências Biológicas foram constituídos por diferentes racionalidades, baseadas na Ciência, mas também em preceitos teleológicos, moralistas e essencialistas. Nesse sentido, o objetivo principal deste artigo é analisar dois relatos de experiência em um contexto escolar, problematizando as relações entre ensino e aprendizagem de conteúdos configurados como binários, deterministas e tipológicos, além das consequências para a formação social e escolar. Consequentemente, nós enquanto pesquisadores e professores temos o dever de questionar e problematizar, dentro de sala de aula ou em qualquer espaço, os porquês da negação e desqualificação da materialidade de diversidades, pois, a criação de novas racionalidades, sobre essa diversidade, enquanto possibilidade e caminho para uma prática social de produção de vida e de existências, requer de nós um agir revolucionário sobre a realidade social.