{"title":"As pequenas ilhas e o país continental. Fluxos entre Cabo Verde e Brasil","authors":"A. Lobo, Cláudio Furtado","doi":"10.1590/1980-85852503880006705","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo O artigo tem por objetivo contribuir para o mapeamento e as reflexões sobre as mobilidades de populações negras oriundas do continente africano para a América do Sul. Como é sabido, tais rotas se deram (e se dão) de maneira continuada, porém com especificidades, ritmos e características bastante diversos. A partir de dados sobre as mobilidades de cabo-verdianos para países sul-americanos , focando no caso do Brasil, pretendemos demonstrar como tal fluxo se insere em movimentos mais amplos da diáspora cabo-verdiana e se conecta com dinâmicas históricas do lado de lá e de cá do Atlântico, que acabam por moldar as estratégias, os ritmos e as características de tais fluxos ao longo do tempo. Nosso recorte temporal segue a dinâmica já mapeada por historiadores, ou seja, o século XX é nosso cenário a partir das vagas de fluxos de cabo-verdianos que nos trazem até os dias atuais, o que nos permite incorporar movimentos diversos e que não se restringem às migrações, apesar de se interconectarem com estas.","PeriodicalId":31224,"journal":{"name":"REMHU Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REMHU Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006705","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
As pequenas ilhas e o país continental. Fluxos entre Cabo Verde e Brasil
Resumo O artigo tem por objetivo contribuir para o mapeamento e as reflexões sobre as mobilidades de populações negras oriundas do continente africano para a América do Sul. Como é sabido, tais rotas se deram (e se dão) de maneira continuada, porém com especificidades, ritmos e características bastante diversos. A partir de dados sobre as mobilidades de cabo-verdianos para países sul-americanos , focando no caso do Brasil, pretendemos demonstrar como tal fluxo se insere em movimentos mais amplos da diáspora cabo-verdiana e se conecta com dinâmicas históricas do lado de lá e de cá do Atlântico, que acabam por moldar as estratégias, os ritmos e as características de tais fluxos ao longo do tempo. Nosso recorte temporal segue a dinâmica já mapeada por historiadores, ou seja, o século XX é nosso cenário a partir das vagas de fluxos de cabo-verdianos que nos trazem até os dias atuais, o que nos permite incorporar movimentos diversos e que não se restringem às migrações, apesar de se interconectarem com estas.