Alexandrina Saldanha Sobreira de Moura, Sérgio Portella, S. Oliveira
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Oliveira","doi":"10.33148/cetropicov45n2(2021)notaeditorial","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Comitê Editorial da Revista Ciência & Trópico, periódico interdisciplinar com dimensões internacionais, cujo objetivo é contribuir para a divulgação de pesquisas atuais e consistentes nas áreas de Ciências Humanas e Ciências Sociais, sente-se mais uma vez honrado em poder dedicar este número à discussão sobre desnaturalização dos desastres em parceria com os profissionais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro.\nA dimensão internacional da temática leva a compreender por que desnaturalizar a concepção dos desastres e fortalecer os movimentos comunitários é condição essencial para que novos regimes de produção do saber possam emergir, fortalecendo redes e resistências na criação de novos modos de atuar na vida, tornando as pessoas capazes de enfrentar desafios, indicados pelas mudanças climáticas e provocados pelo atual modelo de desenvolvimento.\nSempre coube à Fundação Joaquim Nabuco trabalhar em parceria com instituições de excelência que buscam conhecer a realidade para transformá-la e lançar desafios com esteios em novas convicções. Essa é a segunda oportunidade de aprofundar o debate com a Fundação Oswaldo Cruz sobre a desnaturalização dos desastres no cenário internacional, agravada pelos caminhos sombrios de uma pandemia. Ressalte-se, ainda, que tudo o que se acenou para uma futura crise gerada pelas mudanças climáticas já estava presente nos desastres socioambientais, os quais que se expressam não apenas em indicadores, mas no comprometimento absoluto da felicidade. É difícil reconhecer que nós mesmos, sociedade, governos, stakeholders do desenvolvimento, organizações internacionais, engendramos o comprometimento da justiça social expressa nas desigualdades sociais cada vez mais evidentes no rastro do flagelo da COVID-19. Temos que saber construir, como na xilogravura de J. Borges, a nossa Casa no Sítio, o lugar em que cabem as cores da reconstrução e da esperança.\nConcluindo este número, além de cumprir uma missão institucional, ampliando horizontes temáticos, fortalecendo debates de todos os matizes e garantindo a liberdade de expressão de todos os que submetem seus artigos à apreciação dos inúmeros pareceristas que merecem nossos agradecimentos pelo trabalho sério que garante a continuidade e a renovação da Ciência & Trópico.\nNa qualidade de Editora-chefe e pesquisadora da Fundaj, agradeço o trabalho do Editor assistente, Luis Henrique Lopes, dos editores convidados, Sérgio Portella e Simone Oliveira, da Fiocruz, da revisora da Fundação Joaquim Nabuco, Solange Carvalho, dos colegas da Iconografia, em nome de Albertina Malta, que está sempre pronta a promover o acervo artístico da Fundaj, da Editora Massangana e de todos que compartilham ideias, cores e a força do compromisso de seguir adiante.","PeriodicalId":33230,"journal":{"name":"Ciencia Tropico","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Nota Editorial\",\"authors\":\"Alexandrina Saldanha Sobreira de Moura, Sérgio Portella, S. 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O Comitê Editorial da Revista Ciência & Trópico, periódico interdisciplinar com dimensões internacionais, cujo objetivo é contribuir para a divulgação de pesquisas atuais e consistentes nas áreas de Ciências Humanas e Ciências Sociais, sente-se mais uma vez honrado em poder dedicar este número à discussão sobre desnaturalização dos desastres em parceria com os profissionais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro.
A dimensão internacional da temática leva a compreender por que desnaturalizar a concepção dos desastres e fortalecer os movimentos comunitários é condição essencial para que novos regimes de produção do saber possam emergir, fortalecendo redes e resistências na criação de novos modos de atuar na vida, tornando as pessoas capazes de enfrentar desafios, indicados pelas mudanças climáticas e provocados pelo atual modelo de desenvolvimento.
Sempre coube à Fundação Joaquim Nabuco trabalhar em parceria com instituições de excelência que buscam conhecer a realidade para transformá-la e lançar desafios com esteios em novas convicções. Essa é a segunda oportunidade de aprofundar o debate com a Fundação Oswaldo Cruz sobre a desnaturalização dos desastres no cenário internacional, agravada pelos caminhos sombrios de uma pandemia. Ressalte-se, ainda, que tudo o que se acenou para uma futura crise gerada pelas mudanças climáticas já estava presente nos desastres socioambientais, os quais que se expressam não apenas em indicadores, mas no comprometimento absoluto da felicidade. É difícil reconhecer que nós mesmos, sociedade, governos, stakeholders do desenvolvimento, organizações internacionais, engendramos o comprometimento da justiça social expressa nas desigualdades sociais cada vez mais evidentes no rastro do flagelo da COVID-19. Temos que saber construir, como na xilogravura de J. Borges, a nossa Casa no Sítio, o lugar em que cabem as cores da reconstrução e da esperança.
Concluindo este número, além de cumprir uma missão institucional, ampliando horizontes temáticos, fortalecendo debates de todos os matizes e garantindo a liberdade de expressão de todos os que submetem seus artigos à apreciação dos inúmeros pareceristas que merecem nossos agradecimentos pelo trabalho sério que garante a continuidade e a renovação da Ciência & Trópico.
Na qualidade de Editora-chefe e pesquisadora da Fundaj, agradeço o trabalho do Editor assistente, Luis Henrique Lopes, dos editores convidados, Sérgio Portella e Simone Oliveira, da Fiocruz, da revisora da Fundação Joaquim Nabuco, Solange Carvalho, dos colegas da Iconografia, em nome de Albertina Malta, que está sempre pronta a promover o acervo artístico da Fundaj, da Editora Massangana e de todos que compartilham ideias, cores e a força do compromisso de seguir adiante.