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No poema de Manuel Bandeira o cacto e uma estatua. Essa estatua tomba e interrompe a vida na cidade. Na morte o cacto se historiciza e, nesse sentido, ganha vida. A montagem das imagens no poema e sua leitura vertical, livre, nos apontam para outras imagens como as da escultura negra de Carl Einstein e sua leitura por Chris Marker e Alain Resnais em As estatuas tambem morrem , ou imagens como as poses dos nativos em iQue viva Mexico! de Eisenstein. A morte revolucionaria e a intratabilidade fazem do cacto uma estatua sobrevivente.