Hellen Ziza Valente Portela de Azevedo, Yasmine Castro Almeida Brilhante, Thaliane Pontes de Sousa, Cristiane Martins Furukawa Bichara, Keice Gabriele de Sousa Azevedo, Daiane Teixeira DE Sousa Marinho, Andressa Aguiar da Silva, Tatiana Vieira da Silva, Carolina dultra Abrahim, Arimatéia portela de Azevedo
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Resultado: Paciente, 40 anos, gênero feminino, RTV a 8 anos, compareceu ao hospital referência em infectologia do Amazonas com quadro clínico de febre, sensação geral de indisposição, perda de apetite, erupção cutânea, amigdalite, visão turva, diminuição da acuidade ou alterações de campo visual. O parecer do oftalmologista evidenciou lesão inferior em olho esquerdo sugestiva de CMV. Iniciado tratamento com corticóide e Ganciclovir de 500mg. Uma semana após o início do tratamento para CMV ocular, a mesma apresenta tosse seca, perda ponderal, dor precordial, dispneia, lipotimia postural e falta de apetite. Realizada baciloscopia para investigação do Mycobacterium tuberculosis no escarro, com resultado positivo. Deixada em precaução respiratória para aerossol em quarto privativo. Feito busca para detecção da possível fonte infectante, mas sem sucesso. Realizada orientação para toda equipe e acompanhante quanto ao uso adequado de EPI´s e observação das regras de biossegurança. Após um mês de internação, a paciente recebe alta por melhora do quadro. 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Imunossuprimido por HIV com retinite por citomegalovirose (CMV) e infecção nosocomial pelo Mycobacterium tuberculosis: um relato de caso
Introdução: Os imunossuprimidos são mais vulneráveis à infecções transmitidas em ambientes hospitalares (nosocomiais) e por esse motivo todos devem colocar em pratica as regras áureas da biossegurança. Objetivo: Realizar estudo de caso considerando um paciente imunossuprimido por HIV com retinite por citomegaloviros e infecção hospitalar pelo mycobacterium tuberculosis. Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa de informações adquirida no prontuário eletrônico da paciente. Resultado: Paciente, 40 anos, gênero feminino, RTV a 8 anos, compareceu ao hospital referência em infectologia do Amazonas com quadro clínico de febre, sensação geral de indisposição, perda de apetite, erupção cutânea, amigdalite, visão turva, diminuição da acuidade ou alterações de campo visual. O parecer do oftalmologista evidenciou lesão inferior em olho esquerdo sugestiva de CMV. Iniciado tratamento com corticóide e Ganciclovir de 500mg. Uma semana após o início do tratamento para CMV ocular, a mesma apresenta tosse seca, perda ponderal, dor precordial, dispneia, lipotimia postural e falta de apetite. Realizada baciloscopia para investigação do Mycobacterium tuberculosis no escarro, com resultado positivo. Deixada em precaução respiratória para aerossol em quarto privativo. Feito busca para detecção da possível fonte infectante, mas sem sucesso. Realizada orientação para toda equipe e acompanhante quanto ao uso adequado de EPI´s e observação das regras de biossegurança. Após um mês de internação, a paciente recebe alta por melhora do quadro. Conclusão: A adesão as medidas de biossegurança é excencial mas, embora o hospital as adote para evitar contaminação, ainda ocorre escape de casos que podem transmitir doenças para os demais hospitalizados.