Longevidade das organizações: uma revisão sistemática da literatura

O direito empresarial no Brasil, apesar de tradicionalmente isolado das mudanças jurídicas baseadas em princípios, tem sido influenciado pela principiologia, especialmente o princípio da livre iniciativa, conforme estabelecido no artigo 170 da Constituição Brasileira. Este princípio atribui à iniciativa privada a responsabilidade de conduzir atividades econômicas para atender às necessidades da sociedade. Um comparativo entre a taxa de abertura e de fechamento de empresas levanta questões sobre a sustentabilidade e a capacidade das empresas de se manterem operacionais, essenciais para assegurar a ordem econômica. O artigo tem por objetivo fornecer uma visão geral dos artigos existentes na base de dados Web of Science que abordem a Longevidade das Organizações. A metodologia adotada envolve a identificação, seleção e avaliação de estudos relevantes, com base em critérios claros e replicáveis. Os resultados destacam que a longevidade empresarial depende de diversos fatores, incluindo gestão estratégica, adaptação ao ambiente e práticas de sucessão em empresas familiares. A pesquisa conclui que a falta de uma perspectiva unificadora dificulta a sistematização do conhecimento sobre longevidade, sugerindo a necessidade de abordagens multidisciplinares para entender melhor o fenômeno e identificar lacunas na literatura. Além disso, estudos mostram que a coesão familiar, a liderança adequada e o conhecimento financeiro são críticos para a sobrevivência das empresas. A pesquisa também aponta que fatores culturais e sociais, como apoio familiar e redes sociais, são importantes para reduzir desigualdades e melhorar o sucesso empresarial, especialmente em contextos específicos como o das pequenas e médias empresas em diferentes regiões e setores.