Thiany Andressa Ferreira Lange, Ana Beatriz Macedo, Julianne Maria Nunes Ávila, Thaís Pedra Oliveira, Luís Felipe Nogueira Rodrigues, Aeda Vaz Otoni, Cláudio Henrique de Melo Pereira Filho, Caroline Conceição dos Santos Nascimento, Flávio José Esparo Coelho Júnior, Thiago Gabriel Bonoto Valois
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A análise revelou que os estabilizadores de humor, como o lítio, o ácido valproico e a lamotrigina, demonstram eficácia significativa na prevenção de episódios maníacos e depressivos. Antipsicóticos de segunda geração mostraram eficácia superior na redução dos sintomas maníacos com um perfil de efeitos colaterais mais favorável em comparação com os de primeira geração. O uso de antidepressivos, embora útil para episódios depressivos, deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de induzir episódios maníacos. A variabilidade na resposta ao tratamento e os efeitos adversos destacam a importância da personalização da terapia e do suporte contínuo para melhorar a adesão e os resultados clínicos. 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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO EM PACIENTES COM TRANSTORNO BIPOLAR
O transtorno bipolar é uma condição psiquiátrica crônica caracterizada por flutuações extremas no humor, abrangendo episódios maníacos e depressivos. O tratamento farmacológico é crucial para a gestão dessa condição, visando a estabilização do humor e a prevenção de episódios futuros. Esta revisão integrativa avaliou a eficácia dos principais tratamentos farmacológicos para o transtorno bipolar, incluindo estabilizadores de humor, antipsicóticos e antidepressivos. A análise revelou que os estabilizadores de humor, como o lítio, o ácido valproico e a lamotrigina, demonstram eficácia significativa na prevenção de episódios maníacos e depressivos. Antipsicóticos de segunda geração mostraram eficácia superior na redução dos sintomas maníacos com um perfil de efeitos colaterais mais favorável em comparação com os de primeira geração. O uso de antidepressivos, embora útil para episódios depressivos, deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de induzir episódios maníacos. A variabilidade na resposta ao tratamento e os efeitos adversos destacam a importância da personalização da terapia e do suporte contínuo para melhorar a adesão e os resultados clínicos. Futuras pesquisas devem focar na identificação de biomarcadores e na avaliação de novas opções terapêuticas para aprimorar o manejo do transtorno bipolar.