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O presente artigo objetiva discutir concepções de Currículo Escolar a partir de uma abordagem histórica. A iniciativa tem como princípio compreender o currículo contemporâneo expresso a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e sua intersecção com componentes curriculares contemporâneos emergentes; à saber, o Projeto de Vida. Apoiada na chamada Pedagogia das Competências, a BNCC possui como instrumento norteador uma Agenda para a Juventude (2018) – proveniente do relatório de Competências e Empregos do Banco Mundial (BM); e, em consonância aos aspectos defendidos por Philipe Perrenout (2000) - utiliza como aporte teórico as competências socioemocionais como embasamento para a manutenção de empregos. Desse modo, articulado a atender essa nova demanda, atrelada à legislação brasileira, o componente curricular Projeto de Vida nasce como ementa estrutural que pretende – a longo prazo - garantir o pleno desenvolvimento dos estudantes. Debruçados na teoria crítica, comprovamos a premissa de que – a partir do exposto - há um esvaziamento do saber sistematizado. A disciplina Projeto de Vida expressa uma adequação dos estudantes aos modos de produção capitalista em razão da mera qualificação para funções novas e/ou habituais de trabalhos imediatistas.