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O museu de grandes novidades do trabalho no Brasil
O presente artigo versa sobre as continuidades e descontinuidades do trabalho precário no Brasil. Através de uma revisão de literatura narrativa, fundamentalmente marxista, apresentamos a discussão do trabalho no país, em particular o caso do trabalho plataformizado, apresentado pelo discurso apologético como uma nova forma de trabalho, mas que na verdade não apenas mantém como aprofunda técnicas de exploração do trabalho recorrentes ao longo da história do capitalismo. Não obstante, refletimos sobre a relação indissociável entre o racismo, o patriarcado e a superexploração da força de trabalho, a fim de evidenciar que o trabalho precário, marca da reestruturação produtiva e das políticas neoliberais e, mais especificamente, do trabalho plataformizado, sempre foi realidade para grande parte da população brasileira, em especial, negros e negras.