Gabriel Vinícius Reis De Queiroz, Hanna Oliveira Ramos, Vanessa Nascimento Monteiro Da Silva, Daniela Lerback Jacobsen, Marília Jesus Batista
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Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: Foram registrados 836 atendimentos. A amostra foi majoritariamente masculina (68,7%), heterossexual (33,3%), da cor/raça autodeclarada parda (30,2%), com idade média de 41 anos. Identificou-se que apenas 4,8% da amostra utilizam serviços das Unidades Básicas de Saúde. Observou-se comorbidades como hipertensão arterial sistêmica (3,1%), diabetes mellitus (1,2%), sífilis (1,1%) e HIV (1%). Foi declarado por 52,9% dos indivíduos a utilização de substâncias, sendo usuários de uma droga (18,9%) ou de duas (18,6%). A substância mais utilizada foi o crack (36,8%), seguido do álcool (34,0%) e tabaco (21,7%). 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Perfil epidemiológico da população em situação de rua em município do estado de São Paulo - Brasil
Objetivo: conhecer o perfil epidemiológico da população em situação de rua atendida pelo consultório na rua de um município no estado de São Paulo, com foco no uso abusivo de álcool e drogas. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, transversal, com uso de dados secundários sobre a população em situação de rua de Jundiaí obtidos por meio dos registros de atendimentos no ano de 2020 pela equipe do consultório na rua. Utilizou-se a estatística descritiva com o auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0 para análise das variáveis sexo, idade, cor/raça, orientação sexual, utilização dos serviços de saúde, comorbidades, uso de substâncias e padrão de consumo. Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: Foram registrados 836 atendimentos. A amostra foi majoritariamente masculina (68,7%), heterossexual (33,3%), da cor/raça autodeclarada parda (30,2%), com idade média de 41 anos. Identificou-se que apenas 4,8% da amostra utilizam serviços das Unidades Básicas de Saúde. Observou-se comorbidades como hipertensão arterial sistêmica (3,1%), diabetes mellitus (1,2%), sífilis (1,1%) e HIV (1%). Foi declarado por 52,9% dos indivíduos a utilização de substâncias, sendo usuários de uma droga (18,9%) ou de duas (18,6%). A substância mais utilizada foi o crack (36,8%), seguido do álcool (34,0%) e tabaco (21,7%). Conclusão: é possível perceber a necessidade de políticas e serviços que contemplem a longitudinalidade e integralidade do cuidado das pessoas em situação de rua, considerando as vulnerabilidades e especificidades, como as afecções mais prevalentes e o contexto da drogadição no viver nas ruas.