Paolla Machado Cotrim, Izaura Costa Rodrigues Emidio
{"title":"儿童肺囊肿","authors":"Paolla Machado Cotrim, Izaura Costa Rodrigues Emidio","doi":"10.25248/reas.e16720.2024","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Discutir sobre as características clínicas e o manejo terapêutico adotado a respeito da pneumatocele, relatando o caso de um paciente portador da doença e comparando os dados do caso com os da literatura. Detalhamento do caso: Paciente com 2 anos de idade, sexo masculino. Foi admitido na UPA pediátrica com histórico de tosse seca associado à febre (não aferida) por 3 semanas, evoluindo com desconforto respiratório leve. Fez uso de Amoxicilina + Clavulanato devido quadro de amigdalite. Porém, após 4 dias de tratamento, evoluiu com febre. Paciente foi encaminhado para a sala amarela e iniciado Ceftriaxone 100 mg/kg/dia, Oxacilina 200 mg/kg/dia e hidratação venosa de manutenção. Devido a piora evolutiva e complicação do quadro, realizou-se toracocentece e toracostomia, com drenagem pleural e colocação de dreno em selo d’água à direita. Drenou líquido purulento e ar. Foi optado pela troca do esquema de antibióticos. Considerações finais: Conclui-se que o tratamento da pneumatocele não é específico. Em geral, realiza-se tratamento conservador, porém quando há exacerbação do quadro, com piora do desconforto respiratório e expansão da pneumatocele, considera-se o procedimento cirúrgico. Em pacientes com pneumatoceles de causa infecciosa, a antibioticoterapia quase sempre é empírica devido à dificuldade de isolamento do agente.","PeriodicalId":21390,"journal":{"name":"Revista Eletrônica Acervo Saúde","volume":" 912","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Pneumatocele em criança\",\"authors\":\"Paolla Machado Cotrim, Izaura Costa Rodrigues Emidio\",\"doi\":\"10.25248/reas.e16720.2024\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Discutir sobre as características clínicas e o manejo terapêutico adotado a respeito da pneumatocele, relatando o caso de um paciente portador da doença e comparando os dados do caso com os da literatura. Detalhamento do caso: Paciente com 2 anos de idade, sexo masculino. Foi admitido na UPA pediátrica com histórico de tosse seca associado à febre (não aferida) por 3 semanas, evoluindo com desconforto respiratório leve. Fez uso de Amoxicilina + Clavulanato devido quadro de amigdalite. Porém, após 4 dias de tratamento, evoluiu com febre. Paciente foi encaminhado para a sala amarela e iniciado Ceftriaxone 100 mg/kg/dia, Oxacilina 200 mg/kg/dia e hidratação venosa de manutenção. Devido a piora evolutiva e complicação do quadro, realizou-se toracocentece e toracostomia, com drenagem pleural e colocação de dreno em selo d’água à direita. Drenou líquido purulento e ar. Foi optado pela troca do esquema de antibióticos. Considerações finais: Conclui-se que o tratamento da pneumatocele não é específico. Em geral, realiza-se tratamento conservador, porém quando há exacerbação do quadro, com piora do desconforto respiratório e expansão da pneumatocele, considera-se o procedimento cirúrgico. Em pacientes com pneumatoceles de causa infecciosa, a antibioticoterapia quase sempre é empírica devido à dificuldade de isolamento do agente.\",\"PeriodicalId\":21390,\"journal\":{\"name\":\"Revista Eletrônica Acervo Saúde\",\"volume\":\" 912\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Eletrônica Acervo Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.25248/reas.e16720.2024\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica Acervo Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25248/reas.e16720.2024","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Objetivo: Discutir sobre as características clínicas e o manejo terapêutico adotado a respeito da pneumatocele, relatando o caso de um paciente portador da doença e comparando os dados do caso com os da literatura. Detalhamento do caso: Paciente com 2 anos de idade, sexo masculino. Foi admitido na UPA pediátrica com histórico de tosse seca associado à febre (não aferida) por 3 semanas, evoluindo com desconforto respiratório leve. Fez uso de Amoxicilina + Clavulanato devido quadro de amigdalite. Porém, após 4 dias de tratamento, evoluiu com febre. Paciente foi encaminhado para a sala amarela e iniciado Ceftriaxone 100 mg/kg/dia, Oxacilina 200 mg/kg/dia e hidratação venosa de manutenção. Devido a piora evolutiva e complicação do quadro, realizou-se toracocentece e toracostomia, com drenagem pleural e colocação de dreno em selo d’água à direita. Drenou líquido purulento e ar. Foi optado pela troca do esquema de antibióticos. Considerações finais: Conclui-se que o tratamento da pneumatocele não é específico. Em geral, realiza-se tratamento conservador, porém quando há exacerbação do quadro, com piora do desconforto respiratório e expansão da pneumatocele, considera-se o procedimento cirúrgico. Em pacientes com pneumatoceles de causa infecciosa, a antibioticoterapia quase sempre é empírica devido à dificuldade de isolamento do agente.