儿科癫痫的手术治疗:全面回顾

Talita Queiroz Ferraz Talita Queiroz Ferraz, B. Zanuto, Ivan Igor de Oliveira Sobrinho, Andressa Pascale Rosado dos Anjos Saraiva, Camila Vieira de Almeida Figueiredo, Gustavo Fonseca de Melo, Jonathan Henrique Holanda Linhares Pedrosa, Nayalla Jales Maia Pedrosa, Luiza Melo castor Azevedo, Maria Beatriz Lins Sadala, Uenderson Alivad Oliveira da Silva, Luiza Silva Catão Ribeiro, Naysa Gabrielly Alves de Andrade, Bruna Rocha Torres Gonçalves
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A cirurgia de epilepsia pediátrica é crucial devido aos impactos negativos das convulsões mal controladas e uso prolongado de medicamentos antiepilépticos no desenvolvimento neurológico infantil. Estudos entre 1996 e 2015 mostram uma taxa de eficácia de 80% em pacientes submetidos a cirurgia antes dos três anos de idade, destacando a plasticidade neuronal em crianças. A Liga Internacional Contra a Epilepsia (ILAE) recomenda que pacientes com epilepsia refratária a medicamentos sejam avaliados para cirurgia. A ILAE define \"epilepsia resistente a medicamentos\" como a falha em alcançar liberdade de crises após dois esquemas de medicamentos antiepilépticos. Além disso, outros candidatos à cirurgia incluem pacientes com displasia cortical, esclerose tuberosa, polimicrogiria, e outras condições. 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摘要

1886年,维克多-霍斯利(Victor Horsley)实施了首个治疗癫痫发作的外科手术,为一名22岁的患者切除了脑部疤痕,使癫痫发作得以停止。20 世纪,加拿大神经外科医生怀尔德-彭菲尔德(Wilder Penfield)利用脑电图(EEG)绘制出大脑的致痫区,彻底改变了癫痫外科手术。20 世纪 30 年代,他的技术具有开创性意义,使精确识别导致癫痫发作的大脑区域成为可能。他的发现最初应用于成人,但为儿童干预铺平了道路。20 世纪初,他的研究取得了多项进展。1949年,彭菲尔德将颞叶切除术的技术标准化,而英国医生默里-福克纳(Murray Falconer)则拓宽了人们对颞叶癫痫,尤其是儿童颞叶癫痫的认识。西奥多-拉斯穆森(Theodore Rasmussen)发展了功能性半球切除术,威塞尔(Wieser)描述了治疗颞中叶癫痫的选择性扁桃体-上颌骨切除术方法。由于癫痫发作控制不佳和长期服用抗癫痫药物会对儿童的神经系统发育造成负面影响,因此儿童癫痫手术至关重要。1996年至2015年的研究显示,三岁前接受手术的患者有效率为80%,这凸显了儿童神经元的可塑性。国际抗癫痫联盟(ILAE)建议对药物难治性癫痫患者进行手术评估。国际抗癫痫联盟将 "耐药性癫痫 "定义为经过两种抗癫痫药物治疗后仍无法摆脱癫痫发作。此外,其他适合手术的患者还包括皮质发育不良、结节性硬化症、多发性硬化症和其他疾病患者。目前,有几种手术可减轻甚至完全排除癫痫发作:颞叶切除术、颞外切除术、半球切除术、颞叶病灶切除术、胼胝体切除术和选择性杏仁枕切除术。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Tratamento cirúrgico de Epilepsia em pacientes pediátricos: uma revisão abrangente
O primeiro procedimento cirúrgico para tratar crises epilépticas foi realizado em 1886 por Victor Horsley, removendo cicatrizes cerebrais em um paciente de 22 anos, resultando na cessação das crises. Este procedimento corroborou a teoria de Hughlings Jackson sobre a etiologia da epilepsia focal.No século XX, Wilder Penfield, neurocirurgião canadense, revolucionou a cirurgia para epilepsia utilizando o eletroencefalograma (EEG) para mapear áreas epileptogênicas do cérebro. Na década de 1930, suas técnicas foram inovadoras, permitindo identificar com precisão as áreas cerebrais responsáveis pelas crises epilépticas. Suas descobertas foram aplicadas inicialmente em adultos, mas abriram caminho para intervenções em crianças. Diversos avanços ocorreram no início do século XX. Em 1949, Penfield padronizou a técnica para lobectomia temporal, enquanto o médico inglês Murray Falconer ampliou o entendimento da epilepsia no lobo temporal, particularmente em crianças. Theodore Rasmussen desenvolveu a hemisferectomia funcional, e Wieser descreveu a abordagem seletiva de amigdalo-hipocampectomia para epilepsia temporal mesial. A cirurgia de epilepsia pediátrica é crucial devido aos impactos negativos das convulsões mal controladas e uso prolongado de medicamentos antiepilépticos no desenvolvimento neurológico infantil. Estudos entre 1996 e 2015 mostram uma taxa de eficácia de 80% em pacientes submetidos a cirurgia antes dos três anos de idade, destacando a plasticidade neuronal em crianças. A Liga Internacional Contra a Epilepsia (ILAE) recomenda que pacientes com epilepsia refratária a medicamentos sejam avaliados para cirurgia. A ILAE define "epilepsia resistente a medicamentos" como a falha em alcançar liberdade de crises após dois esquemas de medicamentos antiepilépticos. Além disso, outros candidatos à cirurgia incluem pacientes com displasia cortical, esclerose tuberosa, polimicrogiria, e outras condições. Atualmente, existem diversas cirurgias para mitigar ou até mesmo, excluir por total, as crises epilépticas, são elas: ressecção temporal, ressecção extratemporal, hemisferectomia, lesionectomia temporal, calosotomia e amigdalohipocampectomia seletiva.
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