{"title":"问题","authors":"Roberta Traspadini","doi":"10.15448/1677-9509.2024.1.45602","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo provocar a discussão acerca do papel protagonista que exerceu e exerce o sujeito popular na América Latina e o Caribe, a partir da demarcação histórica da relação do popular com os processos revolucionários do continente, em especial o da Revolução Mexicana. Para tanto, será realizado um exercício de visualização de uma fotografia (anônima), uma arte mural (de Diego Rivera) e uma xilogravura (de Posada). Neste texto, afirma-se o popular como o universo dos sujeitos que, vinculados à superexploração a partir do trabalho formal ou informal, demarcam, tanto a condição do extrato social mais violentado do modo de produção capitalista (condição periférica em geral, e periférica urbana em particular), como as histórias de resistências, experiências cotidianas de sobrevivência, em meio à hegemonia do capital. Metodologicamente, o desenvolvimento será desdobrado a partir de uma pergunta geradora, fornecida pelo cubano Alejo Carpentier: ¿Pero qué es la historia de América toda sino una crónica de lo real-maravilloso?","PeriodicalId":114646,"journal":{"name":"Textos & Contextos (Porto Alegre)","volume":"70 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"social em questão\",\"authors\":\"Roberta Traspadini\",\"doi\":\"10.15448/1677-9509.2024.1.45602\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo tem por objetivo provocar a discussão acerca do papel protagonista que exerceu e exerce o sujeito popular na América Latina e o Caribe, a partir da demarcação histórica da relação do popular com os processos revolucionários do continente, em especial o da Revolução Mexicana. Para tanto, será realizado um exercício de visualização de uma fotografia (anônima), uma arte mural (de Diego Rivera) e uma xilogravura (de Posada). Neste texto, afirma-se o popular como o universo dos sujeitos que, vinculados à superexploração a partir do trabalho formal ou informal, demarcam, tanto a condição do extrato social mais violentado do modo de produção capitalista (condição periférica em geral, e periférica urbana em particular), como as histórias de resistências, experiências cotidianas de sobrevivência, em meio à hegemonia do capital. Metodologicamente, o desenvolvimento será desdobrado a partir de uma pergunta geradora, fornecida pelo cubano Alejo Carpentier: ¿Pero qué es la historia de América toda sino una crónica de lo real-maravilloso?\",\"PeriodicalId\":114646,\"journal\":{\"name\":\"Textos & Contextos (Porto Alegre)\",\"volume\":\"70 3\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-23\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Textos & Contextos (Porto Alegre)\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15448/1677-9509.2024.1.45602\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Textos & Contextos (Porto Alegre)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15448/1677-9509.2024.1.45602","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
本文旨在根据拉丁美洲和加勒比地区民众与革命进程(尤其是墨西哥革命)之间关系的历史划分,引发对民众主体在该地区所发挥的主导作用的讨论。为此,将进行一项练习,将一张照片(匿名)、一幅壁画(迭戈-里维拉)和一幅木刻(波萨达)视觉化。在该文本中,"大众 "被确认为主体的宇宙,他们通过正规或非正规劳动与超级剥削联系在一起,划定了受资本主义生产方式侵害最严重的社会精华(一般的边缘条件,特别是城市边缘)的状况,以及反抗的故事,即在资本霸权下生存的日常经验。在方法论上,研究将从古巴人阿莱霍-卡彭铁尔(Alejo Carpentier)提出的一个问题展开:"Pero qué es la historia de América toda sino una crónica de lo real-maravilloso?
Este artigo tem por objetivo provocar a discussão acerca do papel protagonista que exerceu e exerce o sujeito popular na América Latina e o Caribe, a partir da demarcação histórica da relação do popular com os processos revolucionários do continente, em especial o da Revolução Mexicana. Para tanto, será realizado um exercício de visualização de uma fotografia (anônima), uma arte mural (de Diego Rivera) e uma xilogravura (de Posada). Neste texto, afirma-se o popular como o universo dos sujeitos que, vinculados à superexploração a partir do trabalho formal ou informal, demarcam, tanto a condição do extrato social mais violentado do modo de produção capitalista (condição periférica em geral, e periférica urbana em particular), como as histórias de resistências, experiências cotidianas de sobrevivência, em meio à hegemonia do capital. Metodologicamente, o desenvolvimento será desdobrado a partir de uma pergunta geradora, fornecida pelo cubano Alejo Carpentier: ¿Pero qué es la historia de América toda sino una crónica de lo real-maravilloso?