Fernanda Beatriz Melo Maciel, Gabriela Garcia de Carvalho Laguna, Quézia Estéfani Silva Guimarães, Sabrina Neves Ribeiro, Mateus Aguiar Dourado, Nília Maria de Brito Lima Prado
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Participaram deste estudo 475 usuários, de 21 municípios baianos, predominantemente do sexo feminino, com faixa etária entre 25 e 44 anos, negros, cristãos, desempregados, com escolaridade compreendendo o ensino fundamental, renda de até três salários mínimos, heterossexual e cisgênero. O acesso à testagem para HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), profilaxias de pós-exposição e pré-exposição e outros insumos de prevenção não constituíram motivação de inserção no serviço. O tratamento específico e a assistência médica para HIV e outras IST foi motivação para que a maioria dos participantes se direcionassem ao serviço especializado. O deslocamento até o serviço de referência é realizado principalmente por transportes coletivos, e o trajeto casa-serviço tem duração de pelo menos uma hora. 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Qualidade do acesso percebida por usuários de serviços especializados em hiv/aids da Bahia, Brasil
Este artigo descreve o acesso e a percepção do acesso de usuários a serviços especializados no tratamento do vírus da imunodeficiência humana e da Síndrome da Imunodeficiência Humana (HIV/AIDS) em municípios baianos por meio de um recorte epidemiológico descritivo-analítico, com abordagem quantitativa de dados primários de estudo realizado em cinco serviços localizados na capital e oito no interior do estado da Bahia, Brasil. Participaram deste estudo 475 usuários, de 21 municípios baianos, predominantemente do sexo feminino, com faixa etária entre 25 e 44 anos, negros, cristãos, desempregados, com escolaridade compreendendo o ensino fundamental, renda de até três salários mínimos, heterossexual e cisgênero. O acesso à testagem para HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), profilaxias de pós-exposição e pré-exposição e outros insumos de prevenção não constituíram motivação de inserção no serviço. O tratamento específico e a assistência médica para HIV e outras IST foi motivação para que a maioria dos participantes se direcionassem ao serviço especializado. O deslocamento até o serviço de referência é realizado principalmente por transportes coletivos, e o trajeto casa-serviço tem duração de pelo menos uma hora. O horário de funcionamento da unidade atende às necessidades da maior parte dos participantes, mas parcela dos usuários mencionaram o desejo de funcionamento em horários alternativos. A marcação de consultas é realizada principalmente de forma presencial e por telefone, com possibilidade de agendamento diário, assim a maioria dos usuários avaliaram a organização do serviço para marcação de consultas como boa ou muito boa. O tempo de espera, entre marcação e consulta, mais comum é de uma semana a um mês.