{"title":"圣安德烈市精神卫生政策定性研究(苏里南)","authors":"José Daniel Ribeiro de Campos","doi":"10.22278/2318-2660.2024.v48.n2.a4133","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esta pesquisa, de caráter qualitativo, procura compreender os movimentos de avanços e recuos pelos quais as políticas de saúde mental de Santo André (SP) passaram recentemente, época na qual a visão da Reforma Psiquiátrica e da sua contrarreforma se conflitaram. Seguindo essa proposta, após revisão de literatura na qual se reflete sobre as disputas em torno do conceito de saúde mental, a trajetória histórica dessas políticas no Brasil e no município, foram realizadas três entrevistas semiestruturadas com profissionais da área que atuam na região: a tomadora de decisão, um gerente de equipamento e um trabalhador de ponta. Tais entrevistas foram gravadas, transcritas e divididas em eixos de análise, dos quais extraiu-se que, de forma geral, tanto do ponto de vista federal quanto estadual, houve ataques à Reforma Psiquiátrica e às políticas dela oriundas, seja pela falta de financiamento, seja pela promoção de outras perspectivas de mundo a respeito do significado do adoecimento mental e sua forma de tratamento e que acabou por afetar o andamento dos serviços a nível local, cujo sucateamento só não foi maior pelo apoio do Executivo do município, dos trabalhadores e do próprio histórico de construção dos serviços.","PeriodicalId":496878,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"48 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Estudo qualitativo sobre as políticas de saúde mental no município de Santo André (SP)\",\"authors\":\"José Daniel Ribeiro de Campos\",\"doi\":\"10.22278/2318-2660.2024.v48.n2.a4133\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Esta pesquisa, de caráter qualitativo, procura compreender os movimentos de avanços e recuos pelos quais as políticas de saúde mental de Santo André (SP) passaram recentemente, época na qual a visão da Reforma Psiquiátrica e da sua contrarreforma se conflitaram. Seguindo essa proposta, após revisão de literatura na qual se reflete sobre as disputas em torno do conceito de saúde mental, a trajetória histórica dessas políticas no Brasil e no município, foram realizadas três entrevistas semiestruturadas com profissionais da área que atuam na região: a tomadora de decisão, um gerente de equipamento e um trabalhador de ponta. Tais entrevistas foram gravadas, transcritas e divididas em eixos de análise, dos quais extraiu-se que, de forma geral, tanto do ponto de vista federal quanto estadual, houve ataques à Reforma Psiquiátrica e às políticas dela oriundas, seja pela falta de financiamento, seja pela promoção de outras perspectivas de mundo a respeito do significado do adoecimento mental e sua forma de tratamento e que acabou por afetar o andamento dos serviços a nível local, cujo sucateamento só não foi maior pelo apoio do Executivo do município, dos trabalhadores e do próprio histórico de construção dos serviços.\",\"PeriodicalId\":496878,\"journal\":{\"name\":\"Revista Baiana de Saúde Pública\",\"volume\":\"48 2\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-26\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Baiana de Saúde Pública\",\"FirstCategoryId\":\"0\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2024.v48.n2.a4133\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Baiana de Saúde Pública","FirstCategoryId":"0","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2024.v48.n2.a4133","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Estudo qualitativo sobre as políticas de saúde mental no município de Santo André (SP)
Esta pesquisa, de caráter qualitativo, procura compreender os movimentos de avanços e recuos pelos quais as políticas de saúde mental de Santo André (SP) passaram recentemente, época na qual a visão da Reforma Psiquiátrica e da sua contrarreforma se conflitaram. Seguindo essa proposta, após revisão de literatura na qual se reflete sobre as disputas em torno do conceito de saúde mental, a trajetória histórica dessas políticas no Brasil e no município, foram realizadas três entrevistas semiestruturadas com profissionais da área que atuam na região: a tomadora de decisão, um gerente de equipamento e um trabalhador de ponta. Tais entrevistas foram gravadas, transcritas e divididas em eixos de análise, dos quais extraiu-se que, de forma geral, tanto do ponto de vista federal quanto estadual, houve ataques à Reforma Psiquiátrica e às políticas dela oriundas, seja pela falta de financiamento, seja pela promoção de outras perspectivas de mundo a respeito do significado do adoecimento mental e sua forma de tratamento e que acabou por afetar o andamento dos serviços a nível local, cujo sucateamento só não foi maior pelo apoio do Executivo do município, dos trabalhadores e do próprio histórico de construção dos serviços.