Juliana Michelli S. Oliveira, Marcos Namba Beccari
{"title":"查尔斯-波德莱尔的图像诗学","authors":"Juliana Michelli S. Oliveira, Marcos Namba Beccari","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8964","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Ao retratar a vida moderna por meio da prosa poética, Charles Baudelaire encontra na pintura um de seus aliados para a criação de cenas e narrativas. Interrogando as interfaces entre a literatura, a pintura e a sociedade em Le Spleen de Paris, este artigo se propõe a estudar os recursos presentes nos poemas “Le gâteau”, “Les yeux des pauvres”, “Le joujou des pauvres” e “Le vieux saltimbanque”, enfatizando a ambivalência que caracteriza a modernidade baudelairiana. Para tanto, após revisar a importância da pintura no itinerário do poeta e a inovação estilística da obra estudada, desenvolve-se um comentário sobre os poemas elencados. Dessa análise, sugere-se que Le Spleen de Paris constitui tanto uma experimentação estética quanto uma reelaboração poética e ambivalente da realidade.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"32 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A poética pictórica de Charles Baudelaire\",\"authors\":\"Juliana Michelli S. Oliveira, Marcos Namba Beccari\",\"doi\":\"10.33871/19805071.2024.30.1.8964\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Ao retratar a vida moderna por meio da prosa poética, Charles Baudelaire encontra na pintura um de seus aliados para a criação de cenas e narrativas. Interrogando as interfaces entre a literatura, a pintura e a sociedade em Le Spleen de Paris, este artigo se propõe a estudar os recursos presentes nos poemas “Le gâteau”, “Les yeux des pauvres”, “Le joujou des pauvres” e “Le vieux saltimbanque”, enfatizando a ambivalência que caracteriza a modernidade baudelairiana. Para tanto, após revisar a importância da pintura no itinerário do poeta e a inovação estilística da obra estudada, desenvolve-se um comentário sobre os poemas elencados. Dessa análise, sugere-se que Le Spleen de Paris constitui tanto uma experimentação estética quanto uma reelaboração poética e ambivalente da realidade.\",\"PeriodicalId\":494881,\"journal\":{\"name\":\"Revista Científica/FAP\",\"volume\":\"32 5\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-07-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Científica/FAP\",\"FirstCategoryId\":\"0\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8964\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Científica/FAP","FirstCategoryId":"0","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8964","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Ao retratar a vida moderna por meio da prosa poética, Charles Baudelaire encontra na pintura um de seus aliados para a criação de cenas e narrativas. Interrogando as interfaces entre a literatura, a pintura e a sociedade em Le Spleen de Paris, este artigo se propõe a estudar os recursos presentes nos poemas “Le gâteau”, “Les yeux des pauvres”, “Le joujou des pauvres” e “Le vieux saltimbanque”, enfatizando a ambivalência que caracteriza a modernidade baudelairiana. Para tanto, após revisar a importância da pintura no itinerário do poeta e a inovação estilística da obra estudada, desenvolve-se um comentário sobre os poemas elencados. Dessa análise, sugere-se que Le Spleen de Paris constitui tanto uma experimentação estética quanto uma reelaboração poética e ambivalente da realidade.