Renata Pinto de Campos Barbosa, Roberta Pinto de Campos Barbosa, Isabele Rejane de Oliveira Maranhão Pureza
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Trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados, com a única intervenção sendo o uso de probióticos e população alvo envolvendo pacientes diagnosticados com TEA, sendo este o único transtorno neuropsiquiátrico contemplado nos estudos. As bases de dados utilizadas foram a MedLine, Scopus e Embase. O protocolo foi publicado no PROSPERO sob o número de registro CRD42024522035. Dos 1537 estudos identificados nas bases de dados, 14 foram avaliados para leitura na íntegra. Ao fim, 5 estudos englobando 220 participantes foram incluídos nesta revisão. É válido ressaltar a heterogeneidade entre os estudos avaliados: uso de cepas de microrganismos diferentes, em concentrações diferentes ou com tempo de intervenção distintos, idades variáveis e sexos diferentes. 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Efeitos da suplementação com probióticos no Transtorno do Espectro Autista: uma revisão sistemática
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é categorizado em um grupo de condições denominadas transtornos do neurodesenvolvimento. Outras comorbidades podem estar associadas ao TEA, sendo os problemas gastrointestinais os mais frequentes. O uso de probióticos como uma opção no manejo terapêutico é uma possibilidade atual. O presente estudo tem por objetivo entender a relação entre o uso de probióticos e os efeitos no TEA, no que tange à melhoria de sintomas neurocognitivos, comportamentais, gastrointestinais e sensoriais, de uma forma sistemática e atualizada. Trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados, com a única intervenção sendo o uso de probióticos e população alvo envolvendo pacientes diagnosticados com TEA, sendo este o único transtorno neuropsiquiátrico contemplado nos estudos. As bases de dados utilizadas foram a MedLine, Scopus e Embase. O protocolo foi publicado no PROSPERO sob o número de registro CRD42024522035. Dos 1537 estudos identificados nas bases de dados, 14 foram avaliados para leitura na íntegra. Ao fim, 5 estudos englobando 220 participantes foram incluídos nesta revisão. É válido ressaltar a heterogeneidade entre os estudos avaliados: uso de cepas de microrganismos diferentes, em concentrações diferentes ou com tempo de intervenção distintos, idades variáveis e sexos diferentes. Diante do exposto, foi possível constatar a heterogeneidade dos estudos analisados e o risco de viés moderado a alto da maioria destes, concluindo que as evidências relacionadas à melhoria dos sintomas do TEA ainda são limitadas, mas com resultados promissores quando relacionados a cepas específicas e intervenções mais longas.