Thayná Vitória Zazzera de Moraes, Heloize Schultz Machado, Ana Gabriela Machado de Farias, Heloísa de Fátima Sare, Isabela Vieira Mion, Laura Brito Araujo, Maria Eduarda Martins Gomes, Rennan Bueno, Yeda da Silva
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Ressonância Magnética e gadolínio: uma revisão de literatura sobre o uso sucessivo na Esclerose Múltipla
Introdução. A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença progressiva que necessita de exames de acompanhamento. Sabe-se que a ferramenta de maior precisão para fazer o monitoramento da doença é a Ressonância Magnética (RM). Objetivos. Investigar como o uso sucessivo dos contrastes a base de gadolínio em pacientes com EM pode afetar a análise dos exames de RM. Método. Esta revisão contou com uma seleção de 11 artigos de um total de 1221, publicados entre 2011 e 2022, e filtrados a partir das bases de dados BVS, PubMed e ScienceDirect. Resultados. Dentre as informações mais relevantes coletadas, pode-se afirmar que a administração de doses repetidas dos contrastes a base de gadolínio, principalmente os de estrutura linear, produzem uma deposição do mesmo no núcleo denteado cerebelar e em outras áreas do SNC (como nos gânglios da base, no tálamo e na substância nigra). Conclusão. A análise dos dados é ainda inconclusiva e demonstra a necessidade de mais estudos que observem as interações entre os agentes de contraste a base de gadolínio e o seu depósito, principalmente em pacientes com EM, onde a RM é feita de forma usual. Além disso, deve-se ter um manejo e controle do uso de gadolínio nos pacientes com EM, optando por utilizar os contrastes macrocíclicos quando necessário nas RM de controle.